A Fé, é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem. Hb.11:1

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domingo, 23 de dezembro de 2012

O Modelo da Sã Doutrina – Final

 

 

11. A DISCIPLINA NO LOUVOR

11.1- Era exigido os antecedentes dos músicos e cantores (I Cr. 6: 3).

11.2- Cantavam ao lado do Pai (I Cr. 25:6).

11.3- Eram espirituais e obedientes (I Cr. 25: 3).

11.4- Cantavam debaixo da direção de Davi (I Cr. 25: 2-6b).

11.5- Tinham visão de Deus (II Cr. 29: 30).

 

12. AS FONTES QUE GERAM A MUSICA

12.1- A Palavra de Deus (Cl. 3:16).

12.2- O Espírito Santo (Ef. 19: 1; I Co. 14:15).

12.3- A alegria que vem do Senhor (Tg. 5: 13).

12.4- O sacrifício a Deus (II Cr. 29: 27,28).

12.5- A esperança em Deus (Sl. 71: 14).

12.6- A provação e a necessidade (Sl. 74: 21).

 

CONCLUSÃO

“E veremos outra vez a diferença entre o justo e o ímpio” (Mt. 3: 8).

Um dia teremos a glória dessa diferença (I Co. 15: 41).

O intuito deste estudo é para que os de fora digam de nós o que a Sunamita disse de Elizeu. “Tenho observado que esse homem é um santo homem de Deus” (II Rs. 4:9).

 

 

                                               AMÉM    

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domingo, 16 de dezembro de 2012

O Modelo da Sã Doutrina – Continuação

 

10. DISCIPLINANDO O PROFANO

10.1- Deus rejeita o sacrifício e a oferta de todo profano (Mt. 1: 8-10).

10.2- Paulo pediu o retorno em II Co. 2: 6-11 de um irmão que foi disciplinado em I Co. 5: 5.

10.3- Deus só faz maravilhas quando o povo está em santidade (Js. 7: 13).

10.4- Não devemos brincar com o pecado (Jz. 16: 6).

10.5- Deus não se deixa escarnecer (Gl. 6: 7-9).

10.6- Os filhos de Eli pecavam continuamente e morreram (I Sm. 2: 29; 4: 11).

10.7- Está escrito que teus pecados te acharão (Nm. 32: 23).

10.8- Natã avisou a Davi e o salario chegou (II Sm. 12: 9-12; 16: 11-13).

10.9- Sanção foi brincando até cair (Jz. 16: 6, 15-20).

10.10- A sentença virá quando os pecadores menos esperam (Ec. 8: 11-13.

 

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domingo, 9 de dezembro de 2012

O MODELO DA SÃ DOUTRINA – Continuação

 

 

9. A DISCIPLINA CORRECIONAL

9.1- Foi Deus quem criou a disciplina e está no meio da mesma ( Mt. 18: 20). Portanto o primeiro Pastor a disciplinar foi o próprio Deus (Gn. 3: 23; 4: 2-14; Ex. 32: 33).

9.2- Deus deu autoridade ao pastor para disciplinar ( Mt. 16: 18; 18: 18,19; Jo. 20: 23).

9.3- Deus só anda conosco quando tiramos o Anátema (Js. 7: 12,13).

9.4- O pecado impune engrandece o inimigo (Lm. 1: 9b).

9.5- Paulo disse: “Tirai o ínicuo do meio de vós” (I Co. 5: 11-13).

9.6- Quando o pastor não aplica a disciplina o povo o amaldiçoa (Pv. 24: 24,25).

9.7- Jesus disse: “Toda vara que não der fruto será cortada” (Jo. 15:2).

9.8- Quando não há disciplina o povo se dispõe a pecar, (Ec. 8: 11).

9.9- O que está sem disciplina Deus não tem como filho (Hb. 12: 8).

9.10- Deus chamou a atenção do pastor de Tiatira por não disciplinar (Ap. 2: 20).

9.11- Deus chamou a atenção do pastor de Pérgamo por tolerar (Ap. 2: 14).

9.12- Paulo disse que um pouco de fermento levada toda a massa (I Co. 5: 6,7).

9.13- Paulo ainda disse: “Tirai o iniquo do meio de vós” (I Co. 5: 13).

 

 

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domingo, 2 de dezembro de 2012

O MODELO DA SÃ DOUTRINA – Continuação

 

8- A DISCIPLINA À LUZ DA BÍBLIA

A disciplina exprime um principio Divino e consiste em manter as normas estabelecidas pela Igreja (Mt. 16:18; 18; 18,19), a fim de que o mal não cresça.

A disciplina é também uma clínica bíblica para restaurar e não para matar, como pensam aqueles que não entendem a Bíblia, ao lerem a isolada parábola do trigo e o joio, quando a mesma fala do mundo e não da Igreja.

8.1- O primeiro passo da disciplina deve ser a moral (ensino) (Gn. 2: 16,17).

8.2- Paulo e Barnabé ensinaram durante um ano em Antioquia (At. 15: 35: 11: 26).

8.3- Paulo aconselhou Timóteo a escolher quem fosse apto para ensinar (I Tm. 3: 2).

8.4- Paulo também aconselhou a permanecer no que aprendeu (II Tm. 3: 14)

8.5- A Rainha de Sabá admirou-se da disciplina dos servos de Salomão (I Rs. 10: 4,5).

 

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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O MODELO DA SÃ DOUTRINA – Continuação

 

 

7- DEUS NOS DÁ O DIREITO DE ESCOLHA - BENÇÃO OU MALDIÇÃO.

7.1- Josué mandou fazer a escolha (Js 24: 15)

7.2- Deus quer que todos se salvem (I Tm. 2: 34)

7.3- A vontade do Pai é: Quem crer no filho tenha a vida (Jo; 6: 40)

7.4- Se a nossa justiça não exceder a dos escribas não entraremos no reino (Mt. 5: 20)

7.5- Falou Deus desviando-se o justo também morreria (Ez. 18: 4,24-26)

7.6- O irmão que se levanta contra outro poderá se perder (Mt. 18: 15-17)

7.7- Simão o mágico estava a ponto de se perder (At. 8: 13,20-24)

7.8- Só será salvo o que perseverar até ao fim (Mt. 24: 13).

 

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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O MODELO DA SÃ DOUTRINA – Continuação

 

6- MAS ELES DIZEM QUE NÃO FAZ MAL

6.1- A Bíblia diz: sem santificação ninguém verá o Senhor. (Hb. 12: 14).

6.2- A Bíblia diz: só haverá comunhão se andarmos na luz. (I Jo. 1: 7).

6.3- Devemos nos purificar na carne e no espírito. (IICo. 7: 1).

6.4- Fomos eleitos para a obediência e santificação do espírito. ( IPd. 1:2).

6.5- Fomos chamados para produzir frutos. (Jo. 15: 16b).

6.6- Deus espera de nós coisas melhores que acompanham a salvação. (Hb. 6: 9).

6.7- Fomos chamados em santa vocação. (IITm. 1: 9).

 

 

 

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domingo, 11 de novembro de 2012

O MODELO DA SÃ DOUTRINA – Continuação

 

 

3. OS COSTUMES TAMBÉM SÃO DOUTRINA BÍBLICA

3.1- A Bíblia manda guardar as tradições (costumes). (II Ts. 2: 15; 3: 6; II Jo. V.9).

3.2- Deus denunciou Efraim por causa da mistura (Os. 7: 8,9)

3.3- Deus manda sair da mistura (Jr. 51: 45; I Ts. 5: 22; Tt. 3: 10: 11).

3.4- Deus falou que seu povo seria diferente (Lv. 10: 9-11)

3.5- Deus falou que seu povo habitaria só (Nm. 23: 9)

3.6- A mistura é doutrina de Balaão (Nm. 25: 1,2; Ap. 2: 14)

3.7- A mistura faz perder a qualidade (Gn. 34: 1,2; Jz. 12: 5,6; Ne. 13: 23,24)

3.8- A mistura faz perder a utilidade (I Pd. 2: 2; Mt. 5:13)

3.9- A mistura faz perder a confiabilidade (Ap. 3: 14,15; 2: 20)

3.10- A mistura faz perder a durabilidade e a consistência (Dn. 2: 42)

3.11- A mistura faz perder o equilíbrio e a pureza da fala (Nm. 13: 23,24; Mt. 26: 73; Jz. 12: 5,6)

3.12- Deus nos manda afastar do irmão que não obedece ao costume (II Ts. 3: 6; II Jo. v.6).

 

4. TODA A MISTURA PROVOCA ESCANDALO

4.1- Jesus advertiu sobre o escândalo (Mt. 18: 7).

4.2- Paulo também advertiu sobre o escândalo (II Co. 6: 3).

4.3- Paulo também mandou notar os escândalos (Rm. 16: 17,18).

4.4- Paulo mandou nos afastarmos dos tais (Rm. 16: 17b).

4.5- As palavras dos escandalosos roem como gangrena (II Tm. 2: 17).

4.6- A Bíblia fala que se dermos escândalos seremos censurados (II Co. 6: 3)

4.7- Deus quer que nos separemos de todo irmão devasso (I Co. 5: 11).

 

5. NÃO DEVEMOS REMOVER OS MARCOS ANTIGOS

5.1- Os príncipes de Judá foram repreendidos por isso (Os. 5: 10).

5.2- Por isso não devemos mudar com os que querem mudanças. (Pv. 24: 21,22)

5.3- A Bíblia manda perguntar pelas veredas antigas. (Jr. 6: 16).

5.4- A santidade é melhor que os esportes. (ITm. 4: 8).

5.5- Devemos nos fortificar na graça e no conhecimento e não nos esportes. (IITm. 2: 1).

5.6- Não deve haver disputa entre os salvos. (Gl. 5: 20).

5.7- A Bíblia manda correr a nossa carreira e não a dos esportes. (Hb. 12: 1).

5.8- Não devemos assentar na roda dos escarnecedores. (Sl. 1: 1).

5.9- A Bíblia também manda fugir dos desejos da mocidade. (II Tm. 2: 22).

5.10- Não devemos remover os marcos antigos. (Pv. 22: 28).

 

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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O Modelo da sã Doutrina – Continuação

 

 

2. O MODELO DA SÃ DOUTRINA REQUER DIFERENÇA EM TUDO.

2.1- A diferença no corpo, alma e espirito (II Rs 4: 9; I Ts. 5: 23)

2.2- A diferença no traje (Gn. 35: 2,3; I Pd. 3: 2-4; I Tm. 2: 9; Lm 1: 8: 9; II Sm. 13: 18; II \Co. 5: 3; Jd. V.23)

2.3- Diferença na fala (Mt. 26: 73; Ef. 4: 29; Jz. 12: 5,6; Tg. 3: 10-12; II Tm. 2:16)

2.4- Diferença no cabelo (I Co. 11: 14,16; I Tm 2:9; I Pd. 3: 3; Lc. 7: 38; Jo. 11: 2; 12: 3)

2.5- Diferença no namoro (Pv. 20: 18,19; Gn. 24: 63-65; Ez. 23: 3).

2.6- Diferença no porte (Gn. 35: 3; II Rs. 1: 7,8; Lm. 1: 8,9)

2.7- Diferença no casamento (Nm. 25: 1,2; II Co. 6: 14-16; Ne. 13: 23-27).

 

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domingo, 21 de outubro de 2012

O MODELO DA SÃ DOUTRINA CRISTÃ

 

Introdução:

Há muitos lideres que já relaxaram a doutrina e a ética Cristã, esquecendo-se do modelo das mesmas.

Alegam que cada povo tem os seus costumes; porém a Santa Palavra de Deus que é pura e não se curva aos poluídos pensamentos de quem quer que seja, continua refutando-os.

Os que assim procedem é porque já estão conformados com os costumes deste mundo, e, querem agradar a maioria. Estes já se enveredaram para os DIVERSOS MODISMOS MUNDANOS que tanto tem maculado a candura da SANTA IGREJA.

 

A consciência do Crente

1. O vocábulo consciência, tem dois significados: 1º- O conhecimento que a alma tem de si mesma. 2º- O juízo do entendimento prático acerca dos próprios erros.

1.1 Paulo sempre relacionou a mente com a consciência (II Co. 11: 19; 4: 2; I Co. 10: 25).

1.2 Devemos ocupar a mente com o que é bom (Fl. 4:8).

1.3 A consciência do crente deve ser boa (At. 23: 1; I Tm. 1: 5; 3: 9; At. 24: 16).

1.4 A Bíblia fala da consciência enferma (I Tm. 4: 2).

1.5 A Bíblia fala da mente cauterizada e consciência contaminada (I Co. 10: 25-27; Tt. 1: 15).

1.6 A Bíblia fala também da consciência dos gentios (Rm. 2: 14,15).

 

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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A FAMILIA CRISTÃ

 

A Bíblia descreve uma clara estrutura da autoridade dentro da família, pela qual o marido conduz a esposa e os pais conduzem os filhos. Porém, como toda liderança deve ser exercida como uma forma de ministério, ao invés de uma tirania, assim essa liderança doméstica deve ser feita em amor.

 

Textos Biblicos  Ef.5:22; 6:4; Cl.3:18-21; 1Pd.3:1-7.

I - A família deve ser uma comunidade de ensino e aprendizado a respeito de Deus e da Piedade.

As crianças devem ser instruídas. Gn.18:18,19; Dt.4:9; 6:6-8; 11:18-21; Pv.22:6; Ef.6:4. Is. 54:13.

a) As instruções, devem ser a base da sua vida, Pv.1:8; 6:20.

b) Disciplina, deve ser usada como forma de treinamento corretivo para conduzir as crianças de tolices à sabedoria e domínio próprio. Pv.13:24; 19:18:22:15; 23:13,14; 19:15,17.

A disciplina deve ser feita com amor. Pv.3:11,12; Hb.12:5-11.

 

II - A FAMILIA É UMA UNIDADE ESPIRITUAL.

Ex. Josué, Js.24:15.

1- Eram unidades no Novo Testamento, At.11:14; 16:15, 31-33; 1Co.1:16.

2- A aptidão dos candidatos a oficiais na igreja têm que governar bem a própria família, 1Tm.3:4-5;,12; Tt.1:6.

 

III - O RELACIONAMENTO DO CASAL.

OBRIGAÇÕESNO CASAMENTO.

A chave do relacionamento está em Cl. 3:17, Pv.31:10-31

ESPOSAS – Ef.5:22-24; Cl.3:18; 1Pd.3:1-6; Pv.31:30; Cl.3:18; 1Tm.2:9-15.

Ef. 5: 22-29

v.22. Submissas.

v.23- Cabeça- marido da mulher = Cristo da Igreja. Ressalva –sendo Cristo o Salvador do corpo = igreja.

v.24- Igreja sujeita a cristo, em amor

v.28- A base de tudo é o amor.

v-29. Quem ama cuida.

 

MARIDOS – Ef. 5:25-33: Lc.6:31; 1Pd.3:7-10; Dt. 6:4,7.

 

Vida Sexual do Casal. 1 Co.7:3-5.

 

REGRAS PARA UM CASAMENTO FELIZ

Esposa – Submissão: Ef. 5:22; Cl. 3:18

Marido - Compreensão: Ef. 5:25: Cl. 3:19.

Para o casal – A regra é:

O Amor de Deus Derramado no Coração, 1Co. 13:4

 

                              Amém.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

CAPITULO 7 (Mt)

 


V.6 – Cães, Pessoas de caráter vil; (Fp. 3;2 ), (Sl. 22:16;59:6; Pv. 26:11; Ver Dt. 23:17,17).
Jesus ensina-nos a fazer distinções morais e não permitir que coisas espiritualmente preciosas, fossem tratadas levianamente pelos que rejeitam o convite de Cristo.
V. 6-o que é santo”. Uma referência às evidências do reino, tais como a cura e o exorcismo, que pode explicar porque Jesus não fez milagres para os descrentes. Porém a expressão “ o que é santo” também incluiria a pregação do reino. Os crentes não devem continuar a pregar a pessoas que rejeitam o evangelho com desprezo e escárnio (10:13,15,16). O livro de Atos ilustra o princípio na prática (At. 13:44-51; 18: 5,6; 28:17-38).
Lembrete
8:1-9:38, Jesus passou das palavras à ação colocando seus ensinamentos em prática.

                                                                 AMÉM
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quarta-feira, 11 de julho de 2012

 
Mateus cap. 6 – continuação
 
V. 21-onde está o teu tesouro aí estará o teu coração”. Certamente que o coração estará naquilo que mais valorizamos.
V. 23- A lâmpada do corpo, que recebe e dispensa luz, são os olhos. Se os olhos ,usado aqui figurativamente em relação à compreensão espiritual, fossem bons, não sofrendo visão dupla em relação à questão das riquezas - uma perturbação que é má – então o individuo pode ver as riquezas na sua perspectiva correta.
A ênfase aqui é dada não condenando as riquezas, mas o tornar-se escravo delas. Viver só para adquiri-las.
Ex. O Jovem rico, Mc. 10:30; Mt. 19:16-20; Tg.5:1-6.
Outra interpretação possível: “corpo” isto é pessoa, a expressão olho mau era usada como uma imagem de inveja ou avareza (assim no texto hebraico de Dt 15:9; Pv 23:6; 28:22 e no grego de Mt 20:15; Mc 7:22). O olho bom (v.22), portanto, pode aqui representar a pessoa generosa, em relação ao tema global dos vs. 19-34.
A luz que em ti há. Os bons olhos olham para Deus como seu Senhor v. 24, e enchem a pessoa com a luz da vontade de Deus. Porém os “olhos maus” procuram os tesouros da terra v. 19 e admitem só as “trevas”, da cobiça e do interesse próprio. A vida toda da pessoa será determinada pela espécie de “luz” que seus ‘olhos” admitem.
V.24- Riquezas; Gr. Mamoná; a palavra representa aqui um poder personificado que domina o mundo.
 Um erro comum do farisaísmo e judaísmo era geralmente a ênfase indevida sobre a riqueza material como evidência da aprovação de Deus. Jesus explicou que os tesouros  sobre  a terra são efêmeros, podendo ser perdidos por causa dos ladrões.

Os crentes devem antes juntar tesouros no céu concentrando-se na justiça

V.26- Mt 10:31; Lc 12:7
não semeiam, não colhem”, a questão não é que os passarinhos sejam ociosos – um pássaro não fica no seu ninho de bico aberto – mas que os passarinhos não se preocupam com o que o futuro reserva. A preocupação ansiosa mostra falta de confiança no conhecimento e cuidado de Deus (Providência de Deus) (vs. 32,33).
 
V.27- Pode acrescentar um côvado...vida? Outra tradução possível; como poderá prolongar a sua vida, sequer uma hora?
 
V. 33 – “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça”. Devemos fazer do governo soberano de Deus e do correto relacionamento com Ele, a mais alta prioridade da nossa vida. A preocupação é incoerente com essa prioridade; revela dúvida a respeito da soberania e bondade de Deus e nos desvia dos verdadeiros objetivos da vida. Deus satisfará todas as necessidades daqueles que arriscam tudo por Ele.
 
V. 34 – “basta a cada dia o seu mal”. A palavra grega indica, problema, adversidade e infortúnio; se preocupar com o dia de amanhã é sofrer por antecipação.
 
 
PROVIDÊNCIA
“As obras da providência de Deus são a sua maneira santa, sábia  poderosa de preservar e governar todas as suas criaturas e todas as ações delas”. Se a criação do mundo foi um exercício único da energia (poder) divina que criou todas as coisas, a providência é um exercício continuado da mesma energia. Por meio dela o Criador, de acordo com sua própria vontade, preserva todas as criaturas, envolve-se em todos os acontecimentos e dirige todas as coisas aos seus fins determinados. Deus está totalmente no comando do seu mundo. Sua mão pode estar escondida, mas ser governo perfeito abrange todas as coisas.
Imagina-se às vezes, que Deus conhece o futuro, mas não tem controle sobre ele; que Ele sustenta o mundo, mas não interfere nele, ou que Ele dá ao mundo uma direção geral, mas não se preocupa com  detalhes. A Bíblia, enfaticamente, rejeita todas essas limitações de sua providência.
A Bíblia ensina. claramente, o controle de Deus:
1- sobre o universo em geral, Sl. 103;19; Dn. 1:11;
2- sobre o mundo físico, Jó 37; Sl.104:14; 135:6; Mt. 5:45;
3- sobre a criação irracional, Sl 104;21,28; Mt. 6:26; 10:29;
4- sobre os negócios das nações, Jó 12:23; Sl. 22:28; 66:7; At. 17:26;
5- sobre o nascimento e destino na vida do homem, 1Sm. 16:1; Sl139:16; Is. 45:5; Gl. 1:15,16;
6- sobre o sucesso externo e fracassos na vida do homem, Sl 75:6,7; Lc. 1:52;
7- sobre coisas aparentemente acidentais ou insignificantes, Pv. 16:33; Mt. 10:30;
8- na proteção dos justos, Sl. 4:8; 5:12; 63:8; 121:3; Rm. 8:28;
9- em suprir as necessidades do seu povo, Gn. 22:8,14; Dt. 8:3; Fp. 4:19;
10- em responder às orações, 1Sm. 1:19; Is. 20:5,6; 2Cr. 33:13; Sl. 65:2; Mt. 7:7; Lc. 18:7,8;
11- no desmascaramento e punição do ímpio, Sl. 7:12,13; 11:6.
 
Descrever o envolvimento de Deus no mundo e nos atos das criaturas racionais exige considerações complementares. Por exemplo, uma pessoa deseja uma ação, um evento é produzido por causas naturais ou Satanás mostra sua mão – contudo, Deus anula. Além disso, pessoas podem ir contra a vontade de Deus – contudo, cumprem sua vontade nos acontecimentos. O motivo das pessoas pode ser mau – contudo Deus usa suas ações para o bem (Gn. 50:20; At. 2:23). Embora o pecado humano esteja sob o decreto de Deus, Deus não é o autor do pecado (Tg. 1:13-17).
O envolvimento “concorrente” ou “confluente” de Deus, em tudo o que ocorre não viola a ordem natural, os processos naturais em andamento ou a ação livre e responsável dos seres humanos. O controle soberano de Deus não anula a responsabilidade e o poder das segundas causas; ao contrário, essas causas foram criadas e exercem suas funções por determinação divina.
 
O Mal no Mundo.
Dos males que contaminam o mundo de Deus (males espirituais, morais e físicos), a Bíblia diz:
Deus permiti o mal (At. 14:16); usa o mal como punição (Sl. 81:11,12; Rm. 1:26-32); do mal tira o bem (Gn. 50:20; At. 2:23; 4:27,28; 13:27; 1Co. 2: 7,8); usa o mal para testar e disciplinar aqueles a  quem ama (Mt. 4:1-11; Hb. 12:4-14); um dia, porém, Deus redimirá totalmente seu povo do poder e da presença do mal (Ap. 21:27; 22:14,15).
 
Os cristãos e a Providência.
A doutrina da providência ensina aos cristãos que eles nunca estão presos à sorte cega, à casualidade, ao acaso ou ao destino. Tudo o que lhes acontece é divinamente planejado, e cada acontecimento chega como um novo convite a confiar, a obedecer e a regozijar-se sabendo que todas as coisas ocorrem par o seu bem espiritual e eterno (Rm. 8:28).
 
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Acompanhe também: A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO  em; http://josephaugustusmcmaranha.blogspot.com/
 
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quarta-feira, 4 de julho de 2012

V.12- Dividas. Os crentes perdoam a outro em resposta ao perdão de Deus (18:32,33); porém, se não perdoarmos os outros, não podemos clamar pelo perdão de Deus para nós mesmos, (vs. 14,15).

V.13-não nos deixeis cair em tentação”. Os perdoados oram esta petição, porque confiam em Deus e não em si mesmos. O Pai pode submeter-nos à prova (4:1; Dt. 8:2) mas não permitirá que sejamos provados além da nossa capacidade (I Co. 10:13). Devemos pedir a Deus para que nos livre da queda, prova ou tentação que põe em perigo a nossa fidelidade a ele. Cf. Mt 26:41; 1Co 10:13. Em Mt 4:1-11; 16:1, são mencionadas outras formas de tentação ou prova. Também em Tg 1:12-14.

Vs.14, 15- Mt 18:35; Mc 11; 25; Ef 4:32: Cl3:13.

Jejum

V. 16- Jejum. A verdadeira função do jejum é indicar contrição profunda e a devoção temporária de todas as energias à oração e à comunhão espiritual; e, não jejuar para mera exibição.

V.17- unge a cabeça. Isto simboliza o regozijo (Sl 23:5; 45:7; 104:15; Is 61:3), mas era também parte da rotina diária, exceto quando havia jejum (Dn 10:3). O não ungir-se poderia ser uma tentativa de alguém se mostrar mais piedoso do que outros.

Riquezas

Nesta seção é tratada a atitude que se deve tomar em relação ao uso de bens materiais.

Vs. 19-24 – Riqueza. Um erro comum do farisaísmo e judaísmo era geralmente a ênfase indevida sobre a riqueza material como evidência da aprovação de Deus. Jesus explicou que os tesouros sobre a terra são efêmeros, podendo ser perdidos por causa dos ladrões.

Os crentes devem antes juntar tesouros no céu concentrando-se na justiça de Deus.

V. 19- Ferrugem. Refere-se não só á corrosão comum, mas também ao mofo ou bolor que faz apodrecer a madeira e coisas semelhantes. Todas as coisas materiais estão sujeitas à decadência ou à perda.

V. 20-Escavam: Lit.; muitas casas eram feitas de barro e madeira, de modo que os ladrões podiam perfurar facilmente as paredes. Tg 5:2, 3.

 

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quinta-feira, 28 de junho de 2012

MATEUS - CAPITULO 6

 

Atitudes dos Cidadãos do Reino.

Vs.1-7: 18 – Jesus compara a vida honesta que Ele espera de cada um, (5:20) com a hipocrisia dos Fariseus e seus seguidores. As seções correspondentes a 6:1-18 referem-se às práticas da piedade: a ajuda aos necessitados, a oração e o jejum. Nestes vs. Se estabelece um contraste entre fazer os atos piedosos (a vossa justiça) para serem visto pelos outros. (vs. 1-2, 5,16,18) e faze-los para que Deus os veja (vs. 4,6,18).

V. 1- Justiça. Jesus afirma o valor positivo que há na Justiça prática, mas somente quando praticada em submissão a Deus e por amor a Ele, ao invés de buscar a glória pessoal.

Exercer a vossa Justiça, A expressão refere-se às externalidades religiosas Mt 23:5. Embora outras pessoas possam ver tais atos, este fato não deve ser a motivação por detrás deles.

Como se devem dar Esmolas.

Os motivos secretos da vida, (Lc12: 1-12) vêm aqui ilustrados em três itens: Esmolas, 6:2-4; Oração, 6: 5-15 (caps. 11e18; Jejum, 6: 16-18 (Mc 2:18-22).

V. 2- Esmolas ou pratica do bem (no NT boas obras).

Todo o crente é chamado para fazer as boas obras, Ap 14:13; 1Co 11-15; 15:58

Hipócritas – No NT, o hipócrita é aquele que alega ter um relacionamento com Deus e amar a justiça, mas que está buscando seu próprio interesse, enganando-se a si mesmo. Os hipócritas no cap. 23 não tinham consciência de sua própria hipocrisia.

V.3- Ignore. Outra tradução possível: Não contes nem sequer ao teu amigo mais intimo. Cf. Lc 18:11.

Como se deve orar.

V. 5- orardes, comp. Mt 23:5; Lc 18:10-14

V. 7- não useis de vãs repetições, Essa proibição não contradiz o princípio de continuarmos pedindo a Deus aquilo que cremos ser da sua vontade. (Lc18), mas corrige a ideia de que Deus se impressiona com a quantidade de palavras.

 

Oração do Pai Nosso

V. 9- Esta oração é um modelo de brevidade, pedindo primeiro que Deus seja glorificado e, depois pelas necessidades humanas. È formada com uma invocação inicial e seis petições. As três primeiras se referem a Deus (o teu nome, o teu reino, a tua vontade); as outras quatro se referem aos homens, com forma e sentido comunitários (nós). Cf. Lc 11:2-4.

Pai nosso. Cf. Is 63 16; 64:8. São poucas as vezes que o AT se refere a Deus como Pai; Jesus toma esse conceito tornando-o parte essencial da fé do NT.

Pai = Aba. O grego tirou do aramaico esta palavra que significa “pai” e que caracteriza a maneira tão pessoal como Jesus se dirigia a Deus como Pai.Mc 14:36; Lc 11;2.

Santificado seja. Outra tradução possível: santifica (ver Mt 5:4) pede-se que Deus mesmo manifeste a sua santidade e poder entre os homens de maneira que todos o conheçam como Deus (cf. Ez 36:22, 23; também Jo 12:28).

V.10- Faça-se..no céu. Outra tradução possível: Realiza a tua vontade (ou os teus desígnios) na terra e no céu (isto é, em todo o universo).

V.11- pão nosso de cada dia. A palavra grega traduzida por “de cada dia” é conhecida só nesta oração. Tem sido entendida como significando o pão “diário”, “necessário”, “futuro”,ou de “amanhã”. Apesar de haver três interpretações básicas para ela, a mais aceita é a de súplica pela provisão de Deus das nossas necessidade físicas. Sendo também desenvolvida nos vs. 19-34 (Êx 16:4; Pv 30:8). Notar também o tema do pão em Jo 6:32-35.

V. 12 – As nossas Dividas. Expressão comumente usada na cultura hebraica com o significado de culpas ou pecados cometidos (cf. Mt 18:23-25).

Como nós perdoamos. O problema levantado pela natureza condicional deste pedido de perdão pode ser assim explicado.

No total desenvolvimento da doutrina cristã da Salvação, há duas áreas de perdão divino:

1. Primeira área é aquela do perdão, que é concedido ao pecador no momento da Justificação e trata da culpa dos seus pecados num sentido total (Ef. 1:7), a este perdão é vinculada uma condição, isto é, aceita-Lo uma vez por todas pela fé em Cristo (Rm. 4: 5-8).

2. Segunda área do perdão abrange, o relacionamento do divino Pai com aqueles que se tornaram seus filhos e trata especificamente da questão da comunhão quando é interrompida pelo pecado. Para obter esse perdão temos de confessar e abandonar o pecado (I Jo. 1:9; comp. Sl. 66:18 e Pv. 28:13). O perdão mencionado aqui no v. 12 pertence a esta área, porque aparece em oração dada aos discípulos de Cristo (5:2) que podiam chamar a Deus de Pai (6: 9,26).

O motivo principal porque devemos perdoar aos nossos deveres baseia-se na graça de Deus e aparece mais tarde no desenvolvimento da revelação (Ef. 4:32; Cl. 3:13; Mt. 18:).

O perdão dos pecados, que sob a lei mosaica ou na igreja sempre é pela graça de Deus e com base na expiação de Cristo. Entretanto, o caso de um crente confessar seu pecado e pedir o perdão de Deus enquanto guarda rancor contra outra pessoa, além de ser incongruente, é também hipocrisia. Se considerarmos o quanto Deus já nos perdoou de certo que perdoaremos aos outros.

(Ver Parábolas Mt. 18:15-35).

 

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quarta-feira, 13 de junho de 2012

 

Mateus cap. 5:38  –  Continuação

Da Vingança (Lc 6:27-30).

V. 38- Olho por olho. A intenção original de Êx. 21:24; Lv. 24:20; Dt. 19:21, é que a punição deveria ser justa e adequada ao crime. Estas limitações proibiam severamente a vingança maior, (tal como a de Lameque Gn. 4:23) e que houvesse diferentes penalidades para diferentes classes sociais. (Esta lei era conhecida como “lei de talião” limitava o castigo a uma pena correspondente à ofensa, Êx 21:23-25)

V. 39- Não resistais ao perverso. (Lm. 3:30 um tapa na face direita se considerava um insulto muito grave). Jesus mostra como deveríamos receber a injuria pessoal. Um filho de Deus deveria estar pronto a sofrer perda por assalto (v.39).

Nota- No contexto, isso significa “não busque restituição na corte”. Uma bofetada na face direita com as costas da mão significa tanto um insulto quanto uma injúria. A observância de Jesus pode lembrar as palavras do Servo do Senhor, em Is 50:6.

V.40 –42- Litígio. Regulamentos compulsórios

V.40-Túnica. Roupa de baixo.

Capa. Vestimenta externa mais cara, às vezes usada como coberta de cama (Êx. 22:26,27) e portanto não podia ser mantida durante a noite como garantia de pagamento de divida (Dt. 24:12,13).

V.41- Se alguém te obrigar. A possibilidade de um soldado romano coagir uma pessoa a servir como guia ou transportador de cargas era real, (até uma milha, 1,5 km). Mas mesmo se compelido por força a fazer alguma coisa por alguém, a pessoa pode demonstrar liberdade para fazer voluntariamente mais do que foi exigido, ao invés de fazer o serviço com má vontade.

 

(v. 42), mendicância; (v. 42b), empréstimo.

 

Do Amor ao Próximo Lc 6:32-36.

Vs. 43-47.  Amarás o teu próximo. (Lv 19:18,34), resume toda a tábua da lei (confira com Mt. 22:39).

Odiaras o teu inimigo. Esta adição que não é das Escrituras, desvia-se da lei do amor. Era uma falsa conclusão derivada do ensino dos escribas, (tirada de textos como Sl 139:21, 22 e outros), vinha da estreita compreensão daquilo que significava “próximo” que para os judeus era simplesmente outro judeu. Jesus mostra que a verdadeira intenção de Lv. 19:18 é incluir até os inimigos, (Lc. 10:29-37). (Estava implícito na maneira de Israel como nação, tratava seus inimigos, em alguns casos do AT e em Salmos. Embora que a assim tenha sido Jesus o proibiu.)

Amai os vossos inimigos. O amor “Ágape” prescrito é o amor inteligente que se esforça em libertar o inimigo de seu ódio. É o amor que levou Deus a dar o seu Filho para salvar o mundo Jo. 3:16. È, portanto a prova de que aqueles, que assim amam, são os verdadeiros filhos de Deus. Êx 23:4, 5; Pv 25:21; Rm 12:14_20; 13:8-10.

V. 45 - Torneis filhos, Jo 8:44.

V.48 – Sede vós perfeitos. O padrão que Deus exige do seu próprio povo é seu caráter perfeito. A perfeição de Deus inclui o amor benevolente (v.45). Mesmo que essa perfeição não seja atingida nesta vida, ela é o objetivo daqueles que se tornaram filhos do Pai. (Fl. 3:12-14).

(A palavra “perfeito”, como a Bíblia a usa em referencia aos homens, não se refere à perfeição sem pecado. Os personagens do Velho Testamento descritos como “perfeitos” obviamente não eram sem pecado (comp. Gn. 6:9; IRs. 15:14; II Rs. 20:3; I Cr. 12:38; Jó 1:1,8; Sl. 37:37). Embora algumas palavras hebraicas e gregas fossem traduzidas para “perfeito” , a ideia é geralmente de uma coisa completa em todos os detalhes (Hb. Tamam, gr. Katartizõ), alcançar um alvo ou atingir um propósito (gr. Teleioõ).

Três estágios da perfeição são revelados:

1- Perfeição posicional, já possuída por cada crente em Cristo (Hb. 10:14).

2- Perfeição relativa, isto é, maturidade espiritual (Fp. 3:15), especialmente em aspectos tais como a vontade de Deus (Cl. 4:12), no

ü Amor (I Jo. 4:17, 18).

ü Santidade (IICo. 7:1)

ü Paciência (Tg. 1:4),

ü “toda a boa obra” (Hb. 13:21).

A maturidade se alcança progressivamente, como em II Co. 7:1, “aperfeiçoando a nossa santidade”, e Gl. 3:3, lit. “estais agora sendo aperfeiçoados?” e é feita através dos dons do ministério concedido para “o aperfeiçoamento dos santos” (Ef. 4:12). E

3- A perfeição final, isto é a perfeição na alma, no espírito e no corpo, que Paulo nega ter alcançado (Fp. 3:12), mas que será realizada quando da ressurreição dos mortos (Fp. 3:11). Para o cristão, nada que careça da perfeição moral de Deus é o seu padrão absoluto de conduta, mas as Escrituras reconhecem que os cristãos não alcançam a perfeição sem pecado nesta vida (comp. I Pe. 1:15,16; I Jo. 1:8-10).

Perfeitos. Lv 11:44, 45; 19:2; Dt 18:13. Com a exortação de serem perfeitos como o Pai celeste, se resume todo o ensinamento dado em 5:17-48. Já em Lc 6:36, a exortação é de serem misericordiosos, como... é misericordioso vosso Pai.

A palavra implica em desenvolvimento total, crescimento em maturidade piedosa.

 

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quarta-feira, 6 de junho de 2012


Mateus cap. 5:31,32
Casamento e Divórcio
Ml. 2:14-16 – O casamento é uma relação exclusiva na qual um homem e uma mulher se entregam mutuamente um ao outro, numa aliança vitalícia e, com base nesse voto solene, eles se tornam “uma só carne” (Gn. 2:23; Ml. 2:14; Mt. 19:4-6).
“ A Confição de Westminster (XXIV.2) afirma: O matrimonio foi ordenado para o mútuo auxilio de marido e mulher, para a propagação da raça humana por sucessão legítima, e da igreja por semente santa, e para impedir a impureza” (licenciosidade sexual e imoralidade; (Gn. 1:28 2:18; 1Co. 7:2-9)”. O ideal de Deus para o casamento é para os cristãos e para os não-cristãos, mas é da vontade de Deus que os do seu povo se casem, só com cônjuges da mesma fé, ( 1Co. 7:39; cf. 2Cr. 6:14; Ed. 9:10; Ne. 13:23-27), o Senhor pergunta na sua palavra “E que comunhão tem a luz com as trevas?” (2 Co. 6:14). A intimidade, na sua mais sua mais profunda dimensão, é impossível quando os cônjuges não estão unidos na fé.
Paulo usa o relacionamento entre Cristo com a sua Igreja para explicar o que é o casamento cristão, de modo que ressalta a especial responsabilidade do marido, como o cabeça  e protetor da esposa, e conclama as esposas para aceitar seu marido nessa condição (Ef. 5:21-33). A distinção de papéis não implica em que a esposa seja pessoa inferior, pois como portadores da imagem de Deus, tanto o homem como a mulher tem igual dignidade e valor e devem cumprir seus papéis com mútuo respeito, baseados no  conhecimento desse fato. Deus odeia o divórcio (Ml. 2:16); contudo, determina disposições para o divórcio, que protegem a mulher divorciada (Dt. 24:1-4). Essas disposições foram promulgadas “por causa da dureza do vosso coração” (Mt. 19:8). A compreensão mais natural do ensino de Jesus (Mt. 5:31,32; 18:8,9) é que o adultério – o pecado da infidelidade conjugal – destrói a aliança do casamento e justifica o divórcio (ainda que a reconciliação fosse preferível) e que aquele que se divorcia de sua esposa por qualquer razão menor torna-se culpado de adultério, quando se casa de novo, e leva a esposa a cometer adultério, se ela também se casar de novo. O principio é que todos os casos de divorcio e de novo casamento leva ao termino, do ideal de Deus para a relação sexual. Perguntado quando o divórcio seria legitimo, Jesus respondeu que o divórcio é sempre deplorável (Mt. 19:3-6), mas não negou que os corações continuam a ser duros e que o divórcio, ainda que mau, podia às vezes ser permitido.
Paulo diz que o cristão  abandonado pelo cônjuge não-cristão, não está sujeito à servidão (1Co. 7:15). Isso evidentemente significa que o cristão pode considerar acabada a relação. Se esse fato confere o direito de um novo casamento tem sido matéria de muita disputa. A Confissão de Westminster (XXIV. 5,6), com sábia cautela afirma aquilo em que, à base da reflexão sobre as Escrituras acima referidas, ao longo do tempo, os cristãos Reformados concordam no que diz respeito ao divórcio:
“No caso de adultério depois do casamento, a parte inocente é licito propor o divórcio e, depois de obter o divórcio, se casar com outrem, como se a parte infiel fosse morta.
Embora a corrupção do homem seja tal que o incline a procurar argumentos a fim de, indevidamente, separar aqueles que Deus uniu em matrimonio, contudo nada, senão o adultério é causa suficiente para dissolver os laços matrimoniais, a não ser que haja deserção tão obstinada que não possa ser remediada pela igreja ..”

Dos Juramentos
V. 33 – “De modo algum jureis”. Jesus está se referindo a um legalismo estreito e enganador, que exige um juramento especial para obrigar o cumprimento daquilo que foi falado. A implicação de tal abordagem com relação à honestidade, é que só necessitamos ser verdadeiros sob juramento, (Lv. 19:12; Nm. 30:2; Dt. 23:22).

V. 37 – “Seja o vosso falar sim,sim”, é o suficiente para o crente.
 “O que passa disto”. Acrescentando juramento às nossas declarações, ou admitimos que não se pode confiar em nossas palavras costumeiras, ou nos rebaixamos ao nível de um mundo mentiroso. Que vem do maligno. (Jo. 8:44; Mt. 23:16-22; cf. Is. 66:1; Tg. 5:12).
(Alguns ensinavam que certos juramentos obrigavam mais que outros, pois, para evitar maiores responsabilidades, juravam por coisas menores. Jesus ensina que todos sempre devem ser fiéis à sua sua palavra, para que não tenham necessidade de jurar).


Nota – A verdade nos relacionamentos, especialmente entre cristãos, é divinamente ordenada (Ef 4:25; Cl 3:9), e o falar a verdade é essencial à piedade autêntica (Sl 15:1-3). Deus proíbe a mentira, o engano e falsos testemunhos (Êx 20:16; Lv 19:110. Jesus faz a mentira remontar a Satanás (Jo 8:44). Aqueles que como Satanás mentem, com o objetivo de enganar, de injuriar outros são severamente condenados nas Escrituras (Sl 5:9; 12:1-4; 52:2-5; Jr 9:3-6; Ap 22:15). Um modo de reconhecer a dignidade do nosso próximo, que traz em si a imagem de Deus, é reconhecer que ele tem direito à verdade. O falar a verdade mostra respeito devido ao nosso próximo e a Deus e é fundamental à nossa crença e ao amor ao próximo.  


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terça-feira, 29 de maio de 2012

 

Mateus cap. 5 – Continuação

O Inferno > Gehenna > Lago de Fogo

O Novo Testamento considera o Inferno como o lugar de habitação final dos condenados à punição eterna, no Juízo Final (Mt. 25:41-46; Ap. 20:11-15). É descrito como um lugar de “fogo” e “trevas” (Jd. 7,13), de “choro e ranger de dentes” (Mt. 8:12; 13:42,50; 22:13; 24:51; 25:30). de “destruição” (2 Ts. 1:1-9; 2 Pd. 3:7; 1 Ts. 5:3), de “tormento” (Ap. 20:10; Lc. 16:23). Se esses termos são simbólicos  ou literais não é muito importante, o importante é que: a realidade será bem mais terrível do que símbolo. O ensino do Novo Testamento a respeito do Inferno visa a nos alarmar e encher-nos de horror, persuadindo-nos de que, embora o céu seja melhor do que podemos sonhar assim o Inferno será pior do que podemos imaginar. Estas são as consequências da eternidade que precisam ser realisticamente enfrentadas.

O Inferno não é tanto a ausência de Deus, quanto a consequência da sua ira e indignação. Deus é um fogo consumidor (Hb. 12:29), e a justa condenação daqueles que o desafiaram apegando-se aos pecados que Ele detesta será experimentado no Inferno (Rm. 2:6,8,9,12). Segundo as Escrituras, o Inferno nunca terá fim (Jd. 13; Ap. 2010). Não há fundamento bíblico para especulações de uma “segunda oportunidade” depois da morte, ou, da aniquilação dos ímpios em alguma ocasião futura.

Os que estão no Inferno compreenderão que se condenaram a si mesmos para estar ali, porque amaram mais as trevas do que a luz, recusando-se a terem o seu Criador como seu Senhor. Preferiram a auto gratificação do pecado ao altruísmo da justiça, rejeitando ao Deus que os criou (Jo. 3:18-21; Rm. 1: 18,24,26,28,32; 2;8; 2 Ts. 2;9-11). A revelação geral coloca cada um diante da incontestável evidência de Deus, e, desse ponto de vista, o Inferno tem sua base no respeito de Deus pela escolha humana. Todos recebem o que escolheram, seja estar com Deus para sempre ou estar sem Ele. Os que estão no Inferno saberão não só que seus feitos mereceram a sua punição, mas também saberão que escolheram isso em seu coração.

O propósito do ensino bíblico sobre o Inferno é fazer-nos aceitar com gratidão a graça de Deus em Cristo, que nos salva dele (Mt. 5:29,30; 13:48-50). Por essa razão, a advertência de Deus para nós é misericordiosa: Ele não tem prazer “na morte do perverso, mas em que o perverso se converta do seu mau caminho e viva” (Ez. 33:11).

 

 

Da Concupiscência, Adultério e Divórcio.

(comp. Mt. 19:3-11; Mc. 10:2-12; 1 Co. 7;1-16).

Vs. 27-32 – Adultério. Jesus proíbe alimentar a cobiça que leva ao ato, (roupas sensuais é uma forma de alimentar a cobiça). Êx. 20:14; Dt. 5:18.

Vs. 29-30.  (Mt. 18:8,9; Mc. 9:43-47). Exagero intencional, chamado hipérbole, para expressar a necessidade de sacrificar algo valioso, quando  retê-lo dá ocasião ao pecado.

V. 29. – Arranca-o. A severidade da exigência ilustra a natureza da ética radical de Jesus e nossa intensa necessidade. Jesus não está advogando automutilação, pois nem as mãos nem os olhos provocam a luxúria. Mas o coração e a mente. Os cristãos não devem apenas evitar o ato de adultério (“mão”), mas também aquelas coisas que conduzem a atitudes libidinosas (“olho”).

Vs. 31,32 – Divorcio. (Dt. 24:1-4; cf. Mt. 19:7; Mc. 10:4). Relações sexuais ilícitas: Provavelmente, esta palavra designe, tanto aqui com em Mt. 19:9 e em At. 15: 20,29; 21:25, o caso dos matrimônios proibidos pela lei (cf. Lv. 18: 6-18; Nm. 25:1).

Relações sexuais ilícitas: Abrange todo o ato sexual fora do casamento.

 

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terça-feira, 22 de maio de 2012

 

O Sermão do Monte Mt. 5:17 – Continuação

 

V. 17 – “a Lei e os Profetas”. Um modo de referir-se a todo o Antigo Testamento.

“Não vim revogar”. As correções expostas nos vs. 21-48, devem ser lidas à luz desta observação de abertura. Ao cumprir a lei, Jesus não altera, substitui ou anula os mandamentos anteriores, antes, Ele estabelece seu verdadeiro intuito e proposito em eu ensino, e os cumpre em sua vida obediente. A lei , bem como os Profetas, apontam para Cristo.

V. 19 – “Aquele pois que violar”. Literalmente, o que desatar ou afrouxar; também pode se entender como o que declara como não obrigatórios.

V. 20 – “Vossa justiça”. Referencia ao fazer o que é justo diante de Deus, (Mt. 3:15).

Diferente da justiça dos escribas e fariseus, que consistia em uma simples conformidade exterior e carnal, ao código mosaico, ainda que escrupulosamente observado. A justiça do crente se baseia na justiça de Cristo que lhe foi imputada (ao crente) e é obtida pela fé, (Rm. 3:21,22), que o capacita a viver justamente, (Rm. 8:2-5).

“Devemos observar que Jesus não critica os fariseus por sua estrita observância da lei, mas pela ênfase que dão à conformidade externa com ela, sem uma atitude interior adequada (cap. 23). Por focalizarem os aspectos externos, evitavam o real intento da lei e, assim, obscureciam suas reais exigências. Os textos de Qumram referem-se aos fariseus como “os que andam atrás de coisas suaves”, porque eles ajustavam e comprometiam a lei às realidades da vida. Tal acomodação eliminava a consciência da necessidade da graça e da dependência de Deus. Nos versos seguintes, Jesus restaura a verdadeira natureza da lei de Deus, e diz que ela obriga a uma total e radical santidade. Jesus exige uma mais profunda obediência e não descaso ao mandamento de Deus”.

 

 

Nos vs. 21-48, são apresentados seis contrastes, quase na mesma forma, sobre o tema da justiça introduzido em 5:20.

 

Do homicídio.

Vs. 21-26 – “homicídio”. Jesus mostra como esse cumprimento da lei é mais profundo, que uma simples conformidade exterior. Cristo reprova a conservação de rancor e ódio no coração.

V. 21 – “Ouvistes que foi dito”. Não o ensino da lei de Deus propriamente, com suas promessas (Êx. 20:13; Dt. 5;17), mas o ensino da lei por escribas e fariseus.

V. 22 – “Raqa”. É uma palavra traduzida do aramaico e significa, “cabeça vazia, sem miolos”.

“Raqa” – Tolo. Extremo insulto, com a ideia de abominado ou ímpio. Esta expressão é um insulto grave, (1 Jo. 3:15).

“Inferno de fogo”. Do grego gehenna, é o lugar no Vale do Hinom, (ou dos filhos de Hinom) onde no passado ofereciam-se sacrifícios humanos, (2 Cr. 33:6; 28:3; Jeremias chamou-o o “vale da matança”, um símbolo do terrível juízo de Deus, Jr. 7:31,32; 2Rs. 23:10), no tempo de Jesus, era um depósito de toda a imundície, fora de Jerusalém e onde a contínua queima de lixo ilustra o julgamento eterno dos ímpios. A palavra (gehenna) aparece em Mt. 5:22,29,30; 10:28; 18:9; 23:15,33; Mc. 9:43; 45:47; Lc. 12:5; Tg. 3:7. Em todos os exemplos com exceção do último, a palavra foi enunciada por Jesus Cristo em soleníssima advertência das consequências do pecado. Ele descreve-o como o lugar onde “não lhe morre o verme, nem o fogo se apaga” (Mc. 9:44).

A expressão é idêntica em significado ao “lago de fogo”, (Ap. 19:20; 20:10,14,15).

(A palavra Inferno não se encontra no Novo Testamento, esta palavra  vem do latim, para traduzir gehenna).

 

Primeiro a reconciliação depois o sacrifício.

V. 25 – “Entra em acordo sem demora”. Enquanto os vs. 23,24 tratam da reconciliação de um irmão ofendido, os vs. 25,26 parecem indicar o conflito de uma sociedade maior – neste caso, conflito legal. Os cristãos devem trabalhar pela reconciliação em todas as áreas da vida, (Lc. 12:58,59).

 

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Acompanhe também os estudos Biblicos em:

http://josephaugustusmcmaranha.blogspot.com/

http://jesusapalavrafieleverdadeira.blogspot.com/

 

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terça-feira, 15 de maio de 2012


O Sermão do Monte Mt. 5 – Continuação

V. 13 – “Sal e luz do mundo”. O valor primário do sal não estava em seu uso como condimento, mas em sua capacidade de preservar (carnes, visto que não havia geladeira). Os crentes devem ser uma coibição à expansão da corrupção no mundo, caso contrário é um crente inútil.
Vs. 14-16 – “Vós sois a luz do mundo”. Os crentes com o uso e o conhecimento da Palavra de Deus, funcionam positivamente para iluminar um mundo que está nas trevas, porque nós possuímos a Cristo, que é a luz (Jo. 8:12).  A luz de Cristo deve brilhar publicamente. Deve ser também exibida em nossos relacionamentos individual e particular. O motivo mais grandioso para a vida cristã que alguém pode ter, é que, por sua maneira de vida, seus companheiros sejam constrangidos a glorificar a Deus ( Rs. 4:9).
V. 18 – “nem um i ou um til”. O “i’ representa o yod, a menor letra do alfabeto hebraico que parece com um apóstrofo (‘). O “til” representa um pequenino traço que prolonga um lado de certas letras hebraicas para distingui-las de outras. O que o Senhor deseja comunicar é que cada letra de cada palavra do Antigo Testamento é vital e será cumprida.
V. 17 – Nota – De acordo com Elazar (Larry) Brandt, um judeu crente, as bem-aventuranças, na verdade, são frases do AT. na forma de bênçãos que representam a era messiânica. Ao fim delas, Jesus diz: “Quão abençoados são vocês quando as pessoas os insultarem e perseguirem e inventarem todo tipo de calúnia contra vocês” (11). Ele ao pronunciar essas bem-aventuranças no contesto de bênçãos messiânicas, está dizendo , em código, que é o Messias – o que deve ter chocado e surpreendido seus ouvintes.
Com esta compreensão interpretamos o versículo 17 como sentença –tema para assumir que a premissa de Jesus no sermão do monte era: “Eu sou o Messias”. Implicitamente Jesus estava se revelando aos seus ouvintes.

V. 17 – Relação de Cristo com a Lei
Ao cumprir a lei, Jesus não altera substitui ou anula os mandamentos anteriores; antes ele estabelece seu verdadeiro intuito e propósito em seu ensino, e os cumpriu em sua vida obediente. Cristo cumpriu o VT. obedecendo à lei perfeitamente, cumprindo seus tipos e profecias e pagando o preço total da lei como substituto dos pecadores (consequentemente, os crentes tem a Justiça de Cristo que foi imputada pela justificação, Rm. 3:20-26; 10:4).
Não há contradição, entre o ensino de Jesus e a doutrina de Romanos, Gálatas e Hebreus, de que somos justificados pela fé em Cristo e não pelas obras da lei. O que Ele quer dizer é que a lei moral de Deus é a expressão da santidade divina, sendo, pois,  de eterna obrigação para o Seu povo. E, que, na realidade Ele veio dar às declarações antigas da Lei um sentido mais profundo, veio  reforça-las, não somente no que diz respeito aos atos externos como nas profundezas do coração humano. Ilustrando com cinco itens: Homicídio, adultério, juramento, vingança e ódio aos inimigos.

A relação de Cristo com a Lei pode ser resumido assim:
1. Cristo foi colocado debaixo da lei (Gl. 4:4).
2. Ele veio em perfeita obediência à lei (Mt. 17:5; Jo. 8:46; 1Pd. 2:21-23).
3. Ele foi ministro da Lei aos Judeus, limpando-a dos sofismas rabínicos reforçando-a para aqueles que professam obedece-la (como por ex. Lc. 10:25-37), mas confirmando as promessas feitas aos pais sob a aliança Mosaica (Rm. 15:8; Ver Êx. 19:5).
4. Ele cumpriu os tipos da lei através de Sua vida santa e morte sacrificial (Hb. 9:11-28).
5. Ele assumiu, vicariamente, a maldição da lei para que a Aliança Abraâmica (ver Gn. 12:2) ficasse à disposição de todo aquele que crê (Gl. 3:13,14).
6. Ele livrou por meio de Sua obra redentora, todos os que creem – tirando-os da posição de servos sob a lei para a posição de filhos (Gl. 4: 1-7).
7. Ele foi o mediador da Nova Aliança, através do seu sangue (Hb. 8:8), para a certeza e a graça nos quais todos os crentes permanecem, (Rm. 5:2), estabelecendo assim a lei de Cristo (Gl. 6:2), com os seus preceitos de vida reta possíveis pela habitação do Espírito.
              
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terça-feira, 8 de maio de 2012

 

O SERMÃO DO MONTE (Mt. 5) – Continuação

 

V. 5.1 – “Subiu ao Monte”. Jesus Cristo é o grande exemplo, por excelência, para o verdadeiro cristão. Jesus teve uma vida de vitórias e nos deixou as diretrizes como podemos ser também vitoriosos, com um ministério abençoado para a honra de seu Nome e a glória de Deus Pai. 

Há duas coisas que Ele fazia costumeiramente no decorrer do seu ministério, que são primordiais na vida espiritual da igreja e de todo o crente em particular. Sempre que podia ou tinha a oportunidade, subia o monte para orar e assim passava a noite em comunhão com o Pai, e também passava horas ensinando os seus discípulos. Seu ensinamento foi tão eficiente que formou em onze pessoas, um caráter de ferro, as quais vieram a espalhar a Palavra de Deus pelos confins da terra e por fim deram a vida pela verdade que aprenderam.

 

V. 3 – “Bem-aventurados”; Felizes. Uma condição intima do crente, e não por terem bens materiais.

“Os humildes de espírito”. Os que não põem a sua esperança nem a sua confiança nos bens materiais, mas sim em Deus. (Sl. 22;24;  69;32,33; Is. 29;19; Mt. 11:15; Lc. 4:18; Tg. 2:5).

 

 vs. 4,5 – “choram”. (confira com Is. 61:3). Os que choram por causa do pecado e do mal, especialmente os deles mesmos, e por causa do fracasso da humanidade em dar glória a Deus. Considerando que Cristo levou sobre si os pecados dos homens, o conforto do perdão completo está à disposição imediatamente (1Jo. 1:9).

Mansos”. Só mencionados por Mateus. Esta bem-aventurança assemelha-se à do Sl. 37:11, e talvez baseada nela.

A mansidão aqui referida é de natureza espiritual, uma atitude de humildade e submissão a Deus. Nosso modelo de mansidão é Jesus 11:29, que se submeteu à vontade do Pai. ele é a fonte da verdadeira mansidão, Mt. 11:28,29, e a concede quando os homens se submetem à sua vontade.

Herdarão a terra”. O reino messiânico terreno e também o último compromisso da promessa a Abraão, que Paulo chama “herdeiro do mundo” (Rm. 4:13; cf. Hb. 11:16). Segundo as fronteiras prometidas por Deus a Abraão, Gn. 15:18, Israel nunca tomou posse, sendo cumpridas no Milênio.

Nos vs. 4 e 6, Serão consolados, serão fartos, está na voz passiva. Sugere que será Deus quem realizará estas ações.

 

V. 6 – “Fome e sede de Justiça”.  As imagens de fome e sede são usadas no sentido espiritual em Is. 55:1,2; Am. 8:11.

Uma paixão profunda pela Justiça pessoal. Tal desejo é evidencia da insatisfação com o alcance espiritual atual (contraste com os fariseus Lc. 18:9). Os que procuram a Justiça de Deus, aqueles que desejam e não os que confiam em sua própria justiça.

 

V. 7 – “misericordiosos” Sl. 18:25. Aqueles que põem em ação a piedade podem esperar a mesma misericórdia tanto da parte dos homens como de Deus.

 

V. 8 – “limpos de coração”. Aqueles cujo ser moral está livre da contaminação do pecado, sem malicia ou hipocrisia para com Deus e seu próximo e sem interesses ou lealdade divididas. Estes, na possessão da natureza pura de Deus, possuem a visão límpida de Deus, que atingirá o seu clímax, na volta de Cristo (1Co. 13:2; 1Jo. 3:2).

 

V. 9 – “pacificadores”. Paz espiritual e não a cessação da violência física entre as nações, Deus é “o Deus de Paz” Hb. 13:20) e Cristo, é o  “Príncipe da Paz” (Is. 9:6). Alcançada por aqueles que a buscam em Deus, e por isso são chamados seus filhos. O principio é ampliado nos vs. 44,45 – os filhos de Deus buscam a paz mesmo com seus próprios inimigos.

 

Vs. 10-12 – “Os perseguidos por causa da Justiça”. Quando se estabelecer  o reino messiânico, essas injustiças serão sanadas. E mesmo dentro desse reino a presença de homens com natureza pecadora tornará possível o mal, ainda que imediatamente julgado.

“os profetas”. Os videntes do VT. que profetizaram, o reino e proclamaram seu caráter de Justiça encontraram a mesma oposição (Jeremias, Jr. 20:2; Zacarias, 2Cr. 24:21).

Nos v. 11, a mudança da terceira pessoa “eles” (vs. 3,10), para a segunda “vós” vs. (11,16) é significativa. Grande parte do Sermão do Monte foi dirigida aos discípulos como cidadãos dos céus (consequentemente se estende a nós).

 

(Bem aventurados, ou felizes, os que sofrem, os humildes, os deprimidos de espírito, os misericordiosos e os perseguidos. A felicidade não está no infortúnio, mas nas recompensas gloriosas do futuro. O céu, para Jesus que o conhecia, era tão infinitamente, superior à via terrena, que Ele considerava uma benção qualquer condição que tornasse mais vivo o desejo de entrar no Céu).

 

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quarta-feira, 2 de maio de 2012

SERMÃO DO MONTE (Mt. 5)


Os caps. 5-7 contêm o conhecido Sermão do Monte. É um dos cinco longos discursos de Cristo, registrados em Mateus, os outros estão em (9:35-10:42; 13:1-52; 17:24-18:35; e 23:1-25-46).
O Sermão do Monte não apresenta o caminho da salvação, mas o caminho da vida justa para os que fazem parte da família de Deus.
Este novo caminho contrasta com o “antigo” dos escribas e fariseus. Para os judeus do tempo de Cristo o sermão foi uma explicação detalhada do que significa a exortação “Arrependei-vos” (3:2; 4:17). Era também uma elaboração do espírito da lei (5:17;21;22;27;28).
Para todos nós é uma revelação detalhada da Justiça de Deus, e seus princípios são aplicáveis hoje para os filhos de Deus, através do Espírito Santo.
Tendo anunciado o reino dos céus que estava “próximo” o Rei agora, no Sermão do Monte (Mt. 5-7), declara a seus discípulos 5:1 os princípios desse reino.

1. Neste sermão nosso Senhor reafirma a lei mosaica do reino teocrático do VT. e como código governante em seu futuro reino na terra (5:17) e declara que as atitudes dos homens, para com esta lei, vai determinar o seu lugar no reino (5:19).
2. Cristo aqui também declara que Ele veio cumprir a lei (5:17) que Ele apresenta, em parte, no Sermão do Monte:
A) Mostrando que a lei divina trata dos pensamentos e motivações, além dos atos manifestos (5:27,28; 6:1-6).
B) Revogando certas concessões feitas por causa da dureza dos corações dos homens (5:31-38; comp. 19:8).
C) No Sermão do Monte, Cristo estabelece o padrão perfeito da Justiça exigida pela lei (5:48) demonstrando que todos os homens são pecadores, habitualmente destituídos do padrão divino, e que, portanto, a salvação pelas obras da lei é uma impossibilidade.
D) Embora a lei, conforme expressa no Sermão do Monte não possa salvar´pecadores (Rm. 3:20), e os remidos desta dispensação não estejam debaixo da lei (Rm. 6:14), no entanto ambos a lei e o Sermão do Monte fazem parte das Sagradas Escrituras, inspiradas por Deus, e, portanto “útil para o ensino para repreensão, para correção e para educação na Justiça” (2Tm. 3:16).


As Bem-Aventuranças.

Bem-aventurado  -  significa: ditoso; feliz, ou digno de ser felicitado.
Esta forma literária chamada “bem aventurança” é frequente nos Salmos e em outros livros do AT. (Dt. 33:29; Sl. 1:1; 32:1,2; Pv. 3:13; 8:32,34; Is. 56:2).
Várias bem-aventuranças nesta passagem são paradoxais, isto é, afirmações que parecem contradizer o sentido comum; porém aqui expressam os verdadeiros valores do reino, descrevem a condição interior de um seguidor de Cristo e lhe propõem ter bênçãos no futuro.
O caráter beatífico e a atitude descrita por nosso Senhor nos vs. 3-12 são inatingíveis pelo auto-esforço, mas são criados no cristão, pela operação da habitação do Espírito Santo, (1Co.3:16; Gl. 5:22,23).
Além de Lc. 6:20-23, notam-se outras bem-aventuranças em Mt. 11;6; Lc. 11:28; 12:37; Jo. 20:29; Rm. 4:7,8; 14:22; Tg. 1:12 e sete em Ap. 1:3; 14:13; 16:15; 19:9; 20:6; 22:7,14.
Comparando o Sermão de Lucas 6:20-49, em que muitos dos mesmos tópicos são tratados, de certo modo, diferentes. Por exemplo, onde Lc. 6:20 simplesmente diz “Bem-aventurados vós, os pobres” (compare com Lc. 6:24), o v. 4 diz as mesma coisa dos pobres de espirito, aqueles que tem a atitude humilde, dependente, vulnerável das pessoas pobres, mesmo se acontecer de elas serem ricas.
(Bem-aventurados = Quão abençoados. A palavra grega “makarios” corresponde à hebraica “asher”, que significa: “abençoados”; “felizes”; e “afortunados” em um mesmo termo, assim nenhuma palavra em português seria adequada para “explicar”. Para um exemplo em hebraico, compare  o Salmo 144:5: “Bem-aventurado/abençoado/feliz/afortunado é o povo cujo Deus é o Senhor”).
Nota – Os versículos 3-12 são conhecidos como as beatitudes porque a palavra “beatos” foi usada na mais conhecida versão latina, a “Vulgata” de Jeronimo (c. 410 d.C.), para traduzir “makarios”.
  
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terça-feira, 24 de abril de 2012

 

Continuação – Mateus cap. 4

 

V. 21- Tiago filho de Zebedeu. Quatro pessoas no NT. são chamadas por este nome:

1)- Tiago, o filho de Zebedeu, um apostolo (Mt. 10:2) e irmão do apostolo João, sem o qual ele nunca foi mencionado e com o qual, junto com Pedro, foi admitido à intimidade especial de Nosso Senhor (Mt. 17:1; Mc. 5:37; 9:2; 14:33). Ele foi martirizado por Herodes (At. 12:2).

2)- Tiago, o filho de Alfeu, que foi um dos doze apóstolos (Mt. 10:3). Ele é chamado Tiago , “o menor” (Mt. 15:40; isto é, mais baixo do que o Tiago, o filho de Zebedeu).

3)- Tiago, o irmão do Senhor (Mt. 13;55: Mc. 6:3; Gl. 1:19). Os filhos mais moços de Maria não creram em Jesus durante a Sua vida terrena (Jo. 7:5), mas se juntaram aos Seus discípulos depois da ressurreição (At. 1:14). Tiago veio a ser o líder da igreja em Jerusalém (At. 12:17; 15:13; 21:18; Gl. 1:19; 2:9,12) e escreveu a Epístola de Tiago. E

4)- Tiago, o pai do apostolo Judas (Lc.6:16; At. 1;13).

 

V. 23- Sinagogas. Mt. 9:35; Mc. 1:39. Cada comunidade judaica tinha a sua sinagoga ou casa de reunião. Durante as reuniões, o dirigente podia convidar algum dos presentes para comentar as Escrituras. (cf. Lc. 4:16-21; At. 13;14,15).

Ensinando… Pregando… curando. Ensinar envolvia a comunicação da natureza e propósito do reino de Deus, como é visto no Sermão do Monte (cap. 5-7) e nas parábolas do reino (cap. 13). Pregar era anunciar as boas novas de que o reino de Deus estava próximo, e que seus soberanos propósitos na história estavam sendo finalmente realizados. Curar, bem como ensinar e pregar, era sinal de que o reino já tinha vindo (Mt. 11:5).

Lunáticos. (Epiléticos). O único outro lugar em que esta palavra aparece, no NT., é em Mt. 17:15, onde é aplicada a um menino endemoninhado que exibe sintomas de ataque epilético.

 

V. 24- Síria. Pode se referir, em geral, a toda a província romana, que incluía a Palestina e as outras regiões vizinhas ou,  em especial à região situada ao norte da Galiléia. No uso romano, Síria aplicava-se a toda Palestina com exceção da Galiléia (cf. Lc. 2:2).

V. 25- Decápolis. Nome que significa dez cidades. Era uma confederação composta originalmente de dez povoados grego-romanos, nove das quais estavam situada a leste do rio Jordão.

 

 

 

CAPITULO 5 DE MATEUS

Cristo Versus “foi dito”.

Está na moda hoje em dia, entre os que querem depreciar o Velho Testamento, citar as palavras do Senhor no Sermão do Monte, quando Ele repetiu várias vezes: “Foi dito aos antigos… eu, porém vos digo..” Jesus repudiou assim ou pelo menos corrigiu a ética do Velho Testamento, é o que afirmam. Mas os que defendem esse ponto de vista, deixam de reconhecer a diferença entre a Lei escrita do Velho Testamento, e a Lei Oral, que se desenvolvera durante os quatro séculos do período intertestamentário.

A maneira usual de o Senhor citar o Velho Testamento é “Está escrito” (Mt. 4:4,6,7,10; 11:10; 21:13; 26:24,31), enquanto é usado no Sermão do Monte o “Foi dito”, indicando referência à Lei Oral. Ela ocorre seis vezes em Mateus, cp. 5  (21,22; 27,28; 31,32; 33,34; 38,39; 43,44).

Talvez seja objetado que alguns dos itens citados acham-se no Velho Testamento. Não obstante, o Senhor os menciona como foram transmitidos pela Lei Oral. Por exemplo, o primeiro “Não matarás; e quem matar estará sujeito a julgamento”. É o sexto mandamento do Decálogo acrescido do comentário da Lei Oral. Até esse ponto suas citações na verdade concordam com os principio do Velho Testamento; o Senhor em lugar de repudia-los, os intensifica, insistindo numa obediência interior e espiritual, assim como exterior e formal.

A própria existência da Lei Oral era um opressivo monumento ao literalismo e legalismo judaico. Os comentários de Jesus em cada caso tinham como propósito elevar os pensamentos dos ouvintes da simples letra para o espírito da Lei. A sua atitude para com o Velho Testamento e seu endosso total ao mesmo, são enfaticamente anunciados desde o inicio (v. 17-19).

 

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quarta-feira, 18 de abril de 2012

 

V.4 – O Tanakh. O Antigo Testamento – mencionado como “escrituras ou “está escrito” na maioria das traduções. A palavra “Tanakh” é um acrônimo formado a partir das primeiras letras das três partes da Bíblia Hebraica.

1- Torá (“Ensinamento”) – os cinco livros de Moisés. ou Pentateuco (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio).

2- N`vi’im (“Profetas”) – os livros históricos (Josué, Juízes, Samuel, e Reis) os três Profetas Maiores (Isaias, Jeremias e Ezequiel) e os 12 Profetas Menores.

3- K’tuvim (“Escritos”) – Salmos, Provérbios, Jó os “cinco rolos” (Cânticos dos Cânticos, Rute, Lamentações, Eclesiastes e Ester); (Daniel, Esdras Neemias e Crônicas).

 

V. 4 - Mas de toda a palavra. em Dt. 8:3, isto se refere à Palavra de Deus de orientação no deserto e sua provisão do maná. Jesus não abandonará sua confiança em Deus, sabendo que Ele proverá. Jesus respondeu a cada tentação de Satanás reportando-se às Escrituras. A “espada do Espírito” é a Palavra de Deus (Ef. 6;17) e Jesus confiou nas Escrituras para obter a vitória em sua luta espiritual.

V. 10 – Retira-te Satanás. Jesus rejeita a idolatria como total zelo do verdadeiro culto. Ele ordena a Satanás que se retire, porque venceu “o valente” (Mt. 12:29). Está pronto para desfazer todas as obras do inimigo. E esta autoridade também nos foi dada por Jesus. – Em o nome de Jesus.

 

Jesus volta para a Galiléia, Mc. 1:12,13; Lc. 4:1-13.

V. 12 – Lc. 3;19,20. Herodes Antipas, tetrarca da Galiléia e Peréia, mando prender e matar João Batista. Mt. 14:3; Mc. 6:17,18.

V. 13 – Cafarnaum, importante centro urbano e de comércio, com uma população mista de judeus e gentios, Jo. 2:12. era também a cidade de Pedro, Lc. 4:31,38.

Vs. 13,15,16 – Zebulom e Naftali. Duas antigas tribos de Israel que colonizaram o norte de Canaã. Cf. de Is. 9:1,2 os territórios de Zebulom e Naftali, que tinham sofrido nas guerras contra a Assíria, receberiam novamente as bênçãos de Deus, Mt. 1:22.

V. 15 – Galiléia dos gentios. Mateus realça o enfoque de Jesus sobre a nação de Israel, durante o ministério terreno, (Mt. 10:5,6). Contudo, sua observação de que o ministério de Jesus cumpre Is. 9:2 mostra que o mandato de ir aos gentios, em Mt. 28:19, não é uma reflexão posterior; o propósito último sempre incluiu as nações.

 

V. 17 – “…reino dos céus.” O conceito do reino de Deus não se refere a um lugar nem a uma época, mas a uma condição na qual as promessas de Deus de um universo restaurado, livre do pecado e da morte, são, ou começam a ser cumpridas.

O Novo Testamento ensina duas coisas aparentemente contraditórias sobre o reino de Deus; que ele está próximo ou presente (Mt. 4:17; 12:34; Lc. 17:21), e que ele está por vir (Mt. 24:1; Jo. 18:36; At. 1:6,7).

Hoje o reino de Deus vem imediato e verdadeiramente – mas de forma parcial – para todos aqueles que depositam sua confiança em Jesus e sua mensagem, comprometendo-se assim a viver a vida santa que o governo de Deus demanda. Como um exemplo da “parcialidade”, eles tem paz em seu coração, muito embora não exista paz no mundo. Entretanto, no futuro, no final da história da era presente, quando Jesus retornar, Ele vai inaugurar o reino  verdadeiro e completamente (Ap. 19:6); Então Deus cumprirá o resto das suas promessas sobre o Reino.

A realeza de Deus sobre o povo eleito e por meio dele sobre o mundo, ocupa o centro da pregação de Jesus, como o ocupava no ideal teocrático do A.T.. Ela admite um Reino de “santos”, dos quais Deus será realmente o Rei, porque o seu reinado será reconhecido por eles no conhecimento e no amor. Essa realeza, comprometida em virtude da revolta do pecado, deve ser restabelecida por intervenção soberana de Deus e do seu Messias (Dn. 2:28; 7:13,14). É essa intervenção que Jesus, depois de João Batista (Mt. 3:2), comunica como iminente (Mt. 4:17,23; Lc. 4;43). Antes da sua realização escatológica definitiva, na qual os eleitos viverão junto ao Pai na alegria do banquete celeste (Mt. 8:11; 13:43; 26,29), o reino aparece com inicio humilde (Mt.13:31-33), misterioso (Mt. 13:11), e contraditório (Mt.13:24-30), como uma realidade já começada (Mt.12:28; Lc. 17:20,21). em relação com a igreja (Mt. 16:27). Pregado no universo pela missão apostólica (Mt. 10:7; 24:14; At. 1:3). será definitivamente estabelecido e entregue ao Pai (1Co. 15:24), pelo retorno gloriosos de Cristo (Mt. 16:27; 25:31), por ocasião do julgamento final (Mt.13:37-42, 47-50; 25:31-46). Esperado torna-se presente como grande graça (Mt. 20:1-16; 22:9,10; Lc. 12:32), aceita (graça) pelos humildes (Mt.5:3; 18:3,4; 19:14,23,24), e pelos desapegados (Mt. 13:44-46; 19:12; Mc. 9:47; Lc. 9:62; 18:29). Rejeitada pelos soberbos e pelos egoístas Mt. 21:31,32,43; 22:2-8; 23;13). Só se entra nele com veste nupcial (Mt. 22:11-13), da vida nova (Jo. 3:3,5); há excluídos (Mt. 8:12; 1Co. 6:9,10; Gl. 5:21). É preciso vigiar para estar pronto quando Ele chegar de improviso (Mt. 25:1-13).

 

A Vocação dos Discípulos, Mc. 1:16-20; Lc. 5:1-11.

V. 18 – Redes. Usavam principalmente duas espécies de redes naquela época; a tarrafa ou rede cônica, que se lançava à água com força dos braços e a rede varredoura, que era arrastada entre dois barcos.

V. 19 – Vinde após mim. Esta foi sua chamada ao serviço, pois Pedro e João já eram discípulos de Jesus (Jo. 1:35-42). Ilustra a objetividade, a profundidade e o poder das ordens de Cristo, (“ide..” 28:19; “amai-vos uns aos outros” Jo. 13:34).

 

 

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terça-feira, 10 de abril de 2012


MATEUS Capitulo 4  -  Continuação

V. 1- Tentado. Ainda que Deus mesmo não tente ninguém, (Tg. 1:3), as tentações que sofremos estão incluídas no soberano plano de Deus para o nosso bem. Se vencermos, seremos fortalecidos, se sucumbirmos, reconhecemos mais claramente a necessidade que temos de mais santificação e graça. 
A tentação de Jesus forma um paralelo com a provação de Israel no deserto. Os quarenta dias correspondem aos quarenta anos de caminhada do povo, (cf. Nm. 14:34). Este evento recorda Dt. 8:1-5, usado por Jesus em resposta a uma das tentações. A experiência de Israel no deserto foi o tipo ou a sombra da tentação de Jesus no “deserto”, após o batismo.
As tentações apelam para motivações comuns: impulsos físicos; orgulho e desejo de possessões, (1Jo. 2:16). Cada uma delas é apontada especialmente ao Messias, Satanás apela para Jesus em termos do seu direito divino: “se tu és o filho de Deus” (vs. 3,6; cf. 27,40). A terceira tentação oferece para Jesus um caminho para a realeza que evita a cruz. Jesus foi tentado em tudo aquilo em que nós também somos tentados, Hb. 4;15, mas não pecou. Ele nos representa diante de Deus como o “misericordioso e fiel sumo sacerdote”, Hb. 2;17, porque conhece, por meio de sua natureza humana, o que é resistir às tentações.

Diabo. A palavra grega “diabolos” é traduzida do hebraico satan, “adversário, oponente, rebelde.”
Em Isaias 14:11-15, nas entrelinhas de uma referencia ao rei da Babilônia, pode-se ler sobre a queda de uma criatura que certa vez foi poderosa e bela, mas que em seu orgulho rebelou-se contra Deus e tornou-se o oposto dEle; Ez. 28:11-19 é similar.
Por outro lado Jó 1-2 é claro ao apresentar Satanás como o oponente tanto de Deus quanto do homem.
Em Gênesis 3, como serpente, ele tenta Adão e Eva a desobedecerem a Deus; a equivalência entre o Adversário e a serpente fica clara em Ap. 12:9, que diz “o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo e Satanás, que engana todo mundo”.

Satanás é uma criatura, de modo algum é igual ao seu Criador, ainda assim ele é a fonte original de todo o pecado, mal e oposição a Deus.
O livro de Jó ensina que a razão pela qual um Deus bom e Onipotente permite essa oposição é um mistério, mas que Deus permanece no controle perfeito e sem comparação. Isso nós vemos claramente em Jó 40-41, em que “Beemote” e “Leviatã” são vistos como figuras do Adversário, pois quando Deus desafia Jó para lidar com elas, ele responde: “Por isso me abomino e me arrependo no pó e na cinza” Jó 42:6.
Tanto o V.T., quanto o Novo Testamento assumem a existência de uma ação sobrenatural de anjos bons e obedientes, que servem a Deus, e de anjos (demônios) maus e rebeldes, que servem ao Adversário.
Satanás é considerado como responsável por tudo aquilo que se opõe à obra de Deus e de Cristo, 13:39; Jo. 8:44; 13:2; At. 10:38; Ef. 6:11; 1Jo3:8. A sua derrota assinalará a vitória final de Deus, Mt. 25:41; Hb. 2:14; Ap. 12:9,12; 20:2,10.

V. 2- “quarenta dias e quarenta noites”. A permanencia de Jesus no deserto durante quarenta dias sem comer e as provas às quais foi submetido recordam as experiências do povo de Israel no deserto quando saiu do Egito. As citações bíblicas dos vs. 4-10 referem-se àquela experiência histórica. Israel fracassou na prova, porém Jesus se manteve fiel à sua missão, Cf. Hb. 2:18; 4:15.

V. 3- “Se você é filho de Deus”. Satanás apresenta a Jesus cada uma das três categorias de tentações especificadas por João, 1Jo. 2:15-17:
“a concupiscência da carne” (Rm. 7:5) – “Se você é filho de Deus ordene que essas pedras se transformem em pães”;
“a concupiscência dos olhos” – “… mostrou-lhe todos os reinos do mundo…”
“e a soberba da vida” – o Diabo o transportou à cidade santa Jerusalém, e  o colocou sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: “Se você é o Filho de Deus, pule”.
Satanás usou a mesma formula no Jardim do Éden:
“E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer” – concupiscência da carne.
“e agradável aos olhos” – concupiscência dos olhos,
“e árvore desejável para dar entendimento” soberba da vida, “tomou do seu fruto e comeu” Gn. 3;6, E continua usando-a contra cada um de nós.
Jesus usou a Palavra para resistir a Satanás. Demonstrando assim o poder da Palavra de Deus ao resistir ao Tentador, citou: Deuteronômio 8:3 no v.4; Deuteronômio 6:16, no v.7 e Deuteronômio 6:13 no v.10.
Satanás “o pai da mentira” (Jo. 8:44) ousou deturpar as Escrituras para enganar, Salmo 91:11,12 no v.6.
Satanás usa o Sl. 91:11,12 de um modo exatamente oposto ao sentido original. O Sl. 91 é uma exortação para se confiar em Deus; Satanás tenta substituir a confiança por um teste, lançando dúvida sobre a fidelidade de Deus. Não há lugar para a presunção em uma grande fé. Fé e presunção são incompatíveis.

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terça-feira, 3 de abril de 2012

 

Continuação.

 

O Local do Batismo de Jesus.

O local escolhido por Deus para apresentar o Messias á nação foi o baixo Jordão, no mesmo ponto, ou perto, onde as águas se dividiram para a travessia de Josué, quando da entrada de Israel em Canaã

Logo todos os olhares convergiram para ele, (João), indagando se não seria o Messias. Depois, apoiado por uma demonstração lá do céu, declarou que Jesus era o Messias. Aí, logo após, nessa mesma região seguiu-se o primeiro ministério de Jesus, e exerceu também seu último ministério.

Este local nos traz muitas lembranças:

Na direção Leste, nos limites do Vale do Jordão, ergue-se o Monte Nebo, onde Moisés tivera um vislumbre da Terra Prometida e ali o Senhor o sepultou. Também, em alguma parte entre o Jordão e o Nebo, carros celestes transportaram Elias para se juntar a Moisés na glória. Oito km ao Oeste, nos limites do vale, ficava Jericó, cujos muros  caíram ao som da trombeta a mando de Josué. Logo acima Jericó nos contrafortes do ribeiro de Querite, os corvos alimentaram Elias. Um pouco acima, no cume da cadeia de montanhas, ficava Betel, onde Abraão erigira um altar a Deus e onde Jacó, vira a escada celeste por onde os anjos subiam e desciam (á qual se reportou Jesus, conversando com Natanael, logo depois da tentação naqueles arredores). Próximo, para o Sul na mesma cadeia montanhosa, fica Jerusalém, a Cidade Santa, cidade de Melquisedeque e de Davi. Para o Sul, além do Mar Morto, era a planície onde jaziam as ruínas de Sodoma e Gomorra.

 

 

CAPITULO QUATRO DE MATEUS.

A Tentação no Deserto ou o Triunfo de Jesus sobre Satanás.

 

Vs. 1-11 – Qual o motivo da tentação de Jesus?

Cristo como o novo Ser humano representativo, devia ser testado e provado. O próprio Espírito que descera sobre Ele com suavidade de uma pomba, o “leva” agora para o deserto, onde Satanás lhe preparou uma emboscada quando Ele se sentia enfraquecido pelo jejum.

É essencial compreender que o Senhor achava-se ali como homem. Como Deus Ele não poderia ser tentado, (Tg. 1:13). A sua humanidade foi visada. Com engenhosidade aparente piedosa, Satanás imediatamente procurou obscurecer seu objetivo. “Se és Filho de Deus” – uma alusão à voz do céu no Jordão – “manda que estas pedras se transformem em pães”. Mas Jesus na mesma hora colocou o assunto em foco, com a sua resposta: “Está escrito: não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus”.

Da mesma forma que a natureza humana, tem três aspectos (tricotomia) – corpo, alma e espírito – as três abordagens de Satanás foram sucessivamente dirigidas às três áreas da natureza humana do Senhor.

A  primeira tentação, referia-se ao corpo, (“Manda que estas pedras se transformem em pães”.)

A segunda, à alma (“Atira-te daqui abaixo”, exiba-se).

A terceira, era dirigida diretamente ao espírito, (“Se prostrado, me adorares”).

 

A primeira sugeriu algo razoável (normal do ser humano).

A segunda algo discutível.

A terceira era definitivamente errada.

 

Quão frequentemente essa é a técnica da tentação de Satanás! – física,psíquica e espiritual – do que é razoável para o discutível, do discutível para o condenável.

Na primeira, vemos o disfarce da simpatia.

Na segunda, o verniz da admiração.

Na terceira, a mascara foi retirada e o motivo real fica exposto – “Adore-me”.

 

Por três vezes a espada brilha na mão do Senhor, enquanto Ele repele o tentador com as palavras “Está escrito”. Três vezes vemos o segredo da vitória – submissão à Palavra de Deus. A vitória é tão completa que na repulsa final Jesus afasta o arqui-inimigo, dizendo: “Retira-te, Satanás, porque está escrito: adorarás ao Senhor teu Deus, e só a ele darás culto”. Dt. 6:13; 10:20.

Logo após “vieram anjos e o serviam”. Sua fome foi assim satisfeita sem necessidade de transformar pedras em pães; a Escritura também se cumpriu, “Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem”, sem precisar atirar-se do pináculo do templo! Deus sempre faz com que seus anjos atendam aos que vencem pela fidelidade à sua Palavra.

 

(Cristo veio como representante da humanidade, e sendo sua missão a de destruir as obras do diabo, era conveniente que começasse o seu ministério com uma vitória sobre o grande adversário da raça. O capitulo 4, registra o seu grande triunfo sobre Satanás).

 

 

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quarta-feira, 28 de março de 2012

 

Continuação – capitulo três de Mateus

 

O Batismo do Senhor Jesus

Por que o Senhor foi batizado por João no rio Jordão? Se o batismo de João era “para arrependimento”.

O Jesus sem pecado, não precisava então de submeter-se a ele. Mesmo quando Ele se aproximou do rio, João teve de dizer, “Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?”. Mt. 3;14. Todavia, haviam razões para essa imersão em público, que devemos apreciar devidamente.

1)- O Senhor demonstrou desse modo, desde o início de seu ministério público, sua associação com o chamado de João ao povo; e a partir  também dessa ocasião, ele repetiu o clamor de João: “arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” Mt. 3;2; 5:17.

2)- Ele coroou assim o ministério de João, dando ao fiel precursor a honra de batizar publicamente o Messias-Rei a quem anunciara com tanta emoção, Jo. 1:33,34. Logo depois a voz de João foi silenciada quando ele foi preso, Mt. 4:12.

3)- Ao submeter-se ao batismo de João Ele mostrou sua humildade ao identificar-se com o remanescente santo de Israel, que vivia piedosamente á espera da chegada do reino. Era “apropriado” que fizesse isso, sendo  agora membro da nação que necessitava muito atender ao chamado para o arrependimento; daí seu comentário para João: “porque assim nos convém cumprir toda a justiça”, Mt. 3:15.

4)- E muito mais profundo, Ele foi batizado numa capacidade representativa, por aqueles a quem viera remir. A partir do momento em que iniciou seu ministério público, Jesus passou a ser o novo Homem representativo, o “segundo Adão”, o novo Campeão da raça decaída. No mesmo instante, portanto, Ele identificou-se conosco como pecadores, e seu primeiro ato foi significativamente submeter-se, em capacidade vicária, ao batismo “para arrependimento”. Da mesma forma que na genealogia inicial é a pessoa humana de Jesus que está ligada com a descendência messiânica, no batismo e na tentação é novamente a sua humanidade que é ungida e depois tentada. Essa humanidade tem um aspecto representativo e vicário através de todos os atos e experiências do Senhor.

 

(A igreja logo no seu inicio, se convenceu de que Jesus era sem pecado, Jo. 8:46; Hb. 4:15. Queria, no entanto explicar por quê Jesus havia se submetido ao batismo de João (em que Jesus reconhece uma etapa requerida por Deus, cf. Lc. 7:29,30, preparação última da era messiânica, cf. Mt. 3:6).

De forma concisa, Mt. 3:15 diz:

a)- que, por seu batismo, Jesus satisfazia a justiça salvívica de Deus que preside o plano da salvação,

b)- que Ele mesmo era justo agindo assim,

c)- que era preciso que Ele se identifica-se com os pecadores. (cf. 2Co. 5:21),

d)- que Ele preparasse assim o futuro batismo dos cristãos, Mt. 28:19, apresentando-se como modelo deles (notar o plural nós)).

 

Vale a pena mencionar também que a voz confirmatória do céu “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo,” coloca o selo de Deus sobre os trinta anos silenciosos e irrepreensíveis que precederam o batismo.

Além disso, no batismo do Jordão a trindade divina é pela primeira vez manifesta objetivamente. O Filho acha-se no Jordão, O Pai fala do céu e o Espírito Santo desce como pomba.

 

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quarta-feira, 21 de março de 2012

 

Continuação – Mateus cap. 3

 

V. 9- ..Temos por pai a Abraão. Ainda que ser judeu incluísse os privilégios externos da aliança, Rm. 9:4,13, os verdadeiros filhos de Deus o são em virtude do ato de Deus. Só Deus pode aplicar a água que transforma corações de pedra, Ez. 36: 25,26. Nem um judeu por nascimento, nem um cristão por “nascimento” (nascido em lar cristão e ter crescido na igreja, rem que haver conversão) podem esperar ser poupados do julgamento, independentemente do fruto que evidencia arrependimento e fé, Jo. 8: 33-39; Rm. 2:28,29; 4:9-12.

V. 10- …é cortada. Exatamente como o reino é iminente, assim o é também o julgamento; a vinda de um envolve a vida do outro, Mt. 7:19, João, contudo, ainda não sabia que a tarefa de Jesus não era trazer julgamento, (no primeiro advento), mas sofrê-lo, 11:2.

V. 11- Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. Purificar com fogo descreve o batismo sobrenatural de Deus, constratando com o símbolo da purificação com água. O fogo do Espírito renova o povo de Deus e consome os ímpios como palha, Is. 4:4; Zc. 13:9; Ml. 3:2,3; 4:1. João apresenta Jesus, como o Senhor que batiza com o Espírito e executa o Juízo Final.

“…cujas sandálias não sou digno de levar.” Levar as sandálias de alguém era um ofício humilde, próprio de um escravo.

V. 12- Mt. 13: 42,50; cf. Is. 41:16; Jr. 15:7. A imagem é de uma eira, um campo . Isto é, um espaço aberto onde se estendiam os feixes (molhos) para trilha-los (batia-se com um malho, uma vara com um pedaço de pau pesado na ponta amarrado com tiras de couro, daí o termo malhar o trigo). Depois, se lançava o trigo ao ar com um garfo, pá ou forcado, para que o vento levasse o restante da palha miúda.

Vs. 13-17- O batismo de Jesus. Narra-se também em Mc. 1:9-11; Lc. 3:21,22 e Jo. 1:31-34. Em todas as três narrativas e em Jo. 1:31-34, os fatos que e especificam são a descida do Espírito Santo e a voz do céu. Parece de Jo. 1:31-33, que João não conhecia Jesus, porém Mt. 3:14 implica que ele já O conhecia, mesmo por que eles eram parentes, Lc. 1:36, 39-56.

V. 14- João estava relutante em batizar Jesus por reconhecer que Ele não necessitava de arrependimento. Para que se cumprisse “toda a justiça”, Jesus tinha de identificar-se com o seu povo, como o que levava os seus pecados, 2 Co. 5;21. essencialmente, o batismo de João apontava para Jesus, porque só a morte de Jesus sobre a cruz – que Jesus chamou de “batismo”, (Lc. 12:50) – poderia tirar os pecados. A identificação de Jesus com seu povo incluía seu batismo e morte, sua unção com o Espírito Santo e sua vitória sobre a tentação.

V. 15- Toda a Justiça, Em Mateus esta frase se refere basicamente ao cumprimento da vontade de Deus, cf. Mt. 5:6,10,20; 6;33; 21:32.

Justiça. O reino de Deus (seu soberano governo na salvação e julgamento) é definido por sua justiça, Jesus ensina a perfeita justiça que Deus exige, 5:20,48. Ele assegura também a justiça de Deus para os pecadores. Seu batismo aponta para a sua morte como um “resgate por muitos” 20:28, e mostra a perfeita obediência  na qual Ele cumpre toda justiça, Jr. 23:5,6. A remissão de pecados e o dom da justiça são recebidos através da fé em Jesus, 8:10; 23:23; cf. 21:32. Aqueles a quem falta a justiça de Deus, mas têm fome e sede dessa justiça, serão fartos, 5:6; 6:33. Jesus chama os sobrecarregados com o peso da justiça própria para que busquem nEle seu descanso, 11:28-12:8.

V. 16- O Espírito que pairava sobre as águas da primeira criação, Gn. 1:2, aparece aqui no prelúdio da nova criação. Ungindo a Jesus para a sua missão messiânica, At. 10:38, que de ora em diante há de dirigir, Mt. 4:1; Lc. 4:14,18; 10:21; Mt. 12;18,28.

V. 17- O meu Filho amado. Também pode ser entendido como: meu único filho.

Em quem me comprazo, ou a quem prefiro, cf. Gn. 22:2; Sl. 2:7. Is, 42:1. O Salmo 2 onde o rei de Israel é qualificado domo “filho de Deus”, foi interpretado pelos primeiros cristãos como profecia sobre o Messias na sua qualidade de rei, (cf. 2 Sm. 7:14). A passagem de Is. 42(que faz pensar em Is. 52:13-53-12), fala do servo sofredor do Senhor e também foi interpretada pelos escritores do N.T. como sendo uma referência ao Messias, Cf. Mt. 12:18; 17:5; Mc. 9:7; Lc. 9:35; 2 Pd. 1:17.

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quarta-feira, 14 de março de 2012


Continuação
V. 7- “…ira vindoura..”. A ira, (Nm.11:1),ou o Dia do Senhor, (Am. 5:18), que deveria inaugurar a era messiância, (cf. Rm. 1:18). O Antigo Testamento prometeu a vinda do Senhor em justo julgamento, (Sl.96:13; Jl.1:15; 2:1,2,31,32; Sf. 1:14-18; Zc. 2:1,2; Ml. 3:2; 4:1), ainda a se cumprir). A ira ou julgamento de Deus é mencionada com frequência também no Novo Testamento, enfatizando quão certa ela é – alguém pode até dizer o quão automaticamente – a ira de Deus deve seguir o pecado, assim como a lei fisíca da gravidade torna certo que a consequência automatica de pular de um edificio alto, seja a destruição do corpo. A lei moral de Deus sobre o pecado, deixa certo que a consequência automatica de persistir em pecado, é a destruição espiritual eterna, na ira divina.
V. 8- “…fruto digno de arrependimento…”. Atos que indicassem justiça interior, não meramente conformidade exterior; Jesus na casa de Zaqueu, (Lc. 19:1-9) só falou em salvação, (v.9) depois que Zaqueu disse: (v.8), “Senhor hoje resolvo dar aos pobres metade dos meus bens e se nalguma coisa tenho defraudado alguém o restituo quatro vezes mais.”, (Êx. 22:1). Todo novo convertido deve ser instruido a reparar o mal do passado – se for pedido de perdão,  restituição ou até mesmo problemas com a justiça – deve ser instruido a reparar seus erros da vida pecaminosa, dentro das possibilidades e com muita sabedoria.
“…arrependimento.”  ( O que é o arrependimento). Arrependimento significa mudança de mente, (pensamentos) de modo que os ponto de vista de uma pessoa arrependida, seus valores, objetivos e comportamentos são mudados e toda a sua vida é vivida de um modo diferente. Sua mente, seu discernimento, sua vontade, suas afeiçoes, seu comportamnteo, seu estilo de vida, seus motivos e seus planos, tudo está envolvido nessa mudança. Arrepender-se significa começar a viver uma nova vida literalmente.
A chamada ao arrependimento, era a convocação fundamental na pregação de João Batista, (Mt. 3:2, de Jesus, (Mt. 4:17), dos doze, (Mc. 6;12). de Pedro no Pentecostes, (At. 2:18), de Paulo aos gentios, (At. 17:30; 26:20) e do Cristo glorificado a cinco de sete Igrejas da Ásia, (Ap. 2:5,16,22; 3:3,19). Era parte do resumo feito por Jesus do Evangelho que devia ser pregado em todo mundo, (Lc. 24:47). Correspondentemente ao constante apelo dos profetas a Israel, para retornarem a Deus, de que se tinham extraviado, (p. ex. Jr. 23;22; 25:4,5; Zc. 1:3-6). O arrependimento é sempre descrito como o caminho para a remissão de pecados e a restauração do favor de Deus, ao passo que a impenitência é o caminho para a ruína eterna, (p. ex.Mt. 13:1-8).
Sentimentos de remorso, auto-reprovação e tristeza pelo pecado, gerados pelo temor de punição, sem qualquer desejo ou decisão de deixar de pecar, não devem ser confundidos com arrependimento. Davi expressa o verdadeiro arrependimento no Sl. 51, revelando em seu coração o propósito sério de não pecar e de viver uma vida justa, (Lc. 3:8; At. 26:20).
Judas por outro lado, se encheu de tristeza e de angustia, por ter traído Jesus (Mt. 27:3), mas não se arrependeu; confirma então que autopunição, depressão ou remorso, ( gera a morte) não é o verdadeiro arrependimento. O verdadeiro arrependimento gera vida.

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