A Fé, é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem. Hb.11:1

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terça-feira, 8 de maio de 2012

 

O SERMÃO DO MONTE (Mt. 5) – Continuação

 

V. 5.1 – “Subiu ao Monte”. Jesus Cristo é o grande exemplo, por excelência, para o verdadeiro cristão. Jesus teve uma vida de vitórias e nos deixou as diretrizes como podemos ser também vitoriosos, com um ministério abençoado para a honra de seu Nome e a glória de Deus Pai. 

Há duas coisas que Ele fazia costumeiramente no decorrer do seu ministério, que são primordiais na vida espiritual da igreja e de todo o crente em particular. Sempre que podia ou tinha a oportunidade, subia o monte para orar e assim passava a noite em comunhão com o Pai, e também passava horas ensinando os seus discípulos. Seu ensinamento foi tão eficiente que formou em onze pessoas, um caráter de ferro, as quais vieram a espalhar a Palavra de Deus pelos confins da terra e por fim deram a vida pela verdade que aprenderam.

 

V. 3 – “Bem-aventurados”; Felizes. Uma condição intima do crente, e não por terem bens materiais.

“Os humildes de espírito”. Os que não põem a sua esperança nem a sua confiança nos bens materiais, mas sim em Deus. (Sl. 22;24;  69;32,33; Is. 29;19; Mt. 11:15; Lc. 4:18; Tg. 2:5).

 

 vs. 4,5 – “choram”. (confira com Is. 61:3). Os que choram por causa do pecado e do mal, especialmente os deles mesmos, e por causa do fracasso da humanidade em dar glória a Deus. Considerando que Cristo levou sobre si os pecados dos homens, o conforto do perdão completo está à disposição imediatamente (1Jo. 1:9).

Mansos”. Só mencionados por Mateus. Esta bem-aventurança assemelha-se à do Sl. 37:11, e talvez baseada nela.

A mansidão aqui referida é de natureza espiritual, uma atitude de humildade e submissão a Deus. Nosso modelo de mansidão é Jesus 11:29, que se submeteu à vontade do Pai. ele é a fonte da verdadeira mansidão, Mt. 11:28,29, e a concede quando os homens se submetem à sua vontade.

Herdarão a terra”. O reino messiânico terreno e também o último compromisso da promessa a Abraão, que Paulo chama “herdeiro do mundo” (Rm. 4:13; cf. Hb. 11:16). Segundo as fronteiras prometidas por Deus a Abraão, Gn. 15:18, Israel nunca tomou posse, sendo cumpridas no Milênio.

Nos vs. 4 e 6, Serão consolados, serão fartos, está na voz passiva. Sugere que será Deus quem realizará estas ações.

 

V. 6 – “Fome e sede de Justiça”.  As imagens de fome e sede são usadas no sentido espiritual em Is. 55:1,2; Am. 8:11.

Uma paixão profunda pela Justiça pessoal. Tal desejo é evidencia da insatisfação com o alcance espiritual atual (contraste com os fariseus Lc. 18:9). Os que procuram a Justiça de Deus, aqueles que desejam e não os que confiam em sua própria justiça.

 

V. 7 – “misericordiosos” Sl. 18:25. Aqueles que põem em ação a piedade podem esperar a mesma misericórdia tanto da parte dos homens como de Deus.

 

V. 8 – “limpos de coração”. Aqueles cujo ser moral está livre da contaminação do pecado, sem malicia ou hipocrisia para com Deus e seu próximo e sem interesses ou lealdade divididas. Estes, na possessão da natureza pura de Deus, possuem a visão límpida de Deus, que atingirá o seu clímax, na volta de Cristo (1Co. 13:2; 1Jo. 3:2).

 

V. 9 – “pacificadores”. Paz espiritual e não a cessação da violência física entre as nações, Deus é “o Deus de Paz” Hb. 13:20) e Cristo, é o  “Príncipe da Paz” (Is. 9:6). Alcançada por aqueles que a buscam em Deus, e por isso são chamados seus filhos. O principio é ampliado nos vs. 44,45 – os filhos de Deus buscam a paz mesmo com seus próprios inimigos.

 

Vs. 10-12 – “Os perseguidos por causa da Justiça”. Quando se estabelecer  o reino messiânico, essas injustiças serão sanadas. E mesmo dentro desse reino a presença de homens com natureza pecadora tornará possível o mal, ainda que imediatamente julgado.

“os profetas”. Os videntes do VT. que profetizaram, o reino e proclamaram seu caráter de Justiça encontraram a mesma oposição (Jeremias, Jr. 20:2; Zacarias, 2Cr. 24:21).

Nos v. 11, a mudança da terceira pessoa “eles” (vs. 3,10), para a segunda “vós” vs. (11,16) é significativa. Grande parte do Sermão do Monte foi dirigida aos discípulos como cidadãos dos céus (consequentemente se estende a nós).

 

(Bem aventurados, ou felizes, os que sofrem, os humildes, os deprimidos de espírito, os misericordiosos e os perseguidos. A felicidade não está no infortúnio, mas nas recompensas gloriosas do futuro. O céu, para Jesus que o conhecia, era tão infinitamente, superior à via terrena, que Ele considerava uma benção qualquer condição que tornasse mais vivo o desejo de entrar no Céu).

 

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