A Fé, é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem. Hb.11:1

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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

 

 

O Caráter da Narrativa do Novo Testamento

 

Assim como os escritos Históricos do A.T., os Evangelhos e o livro de Atos, não nos fornecem todos os detalhes históricos que poderiam nos interessar. Os acontecimentos incluídos foram cuidadosamente selecionados para apresentar clara e poderosamente, a mensagem do Evangelho.

Há muito tempo já se tem notado que os Evangelhos não são apenas biografias comuns. Dois deles não mencionam nenhuma vez o nascimento de Jesus, e, foi registrado somente um acontecimento da juventude de Jesus (Lc. 2:41-52). Diferente do que alguém poderia esperar de uma biografia, uma grande porção de cada Evangelho, é dedicado á última semana do ministério de Jesus.

No livro de Atos somente dois Apóstolos, Pedro e Paulo ocupam um lugar de destaque. Além disso, o autor dedica quase o mesmo espaço, tanto para os dois anos “improdutivos” da prisão de Paulo, quanto às três viagens missionarias do apostolo, que duraram, pelo menos, sete anos.

Claramente estes livros não foram escritos para satisfazer nossa curiosidade, mas para proclamar a mensagem do Evangelho. (As Boas Novas).

 

                                                                                           

                                                                   A seguir: O problema Sinótico

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

ESTUDO NO LIVRO DE MATEUS


Para acompanhar este estudo aconselho que esteja com a sua Bíblia aberta, para um melhor aproveitamento e uma melhor compreensão e se possivel faça anotações em um caderno.



Pano de Fundo Histórico

Quando Jesus nasceu, Herodes, o Grande, era o monarca da Judeia e Samaria.
Herodes morreu no ano 4 d. C., (depois de Cristo) e seu reino, passou o seu filho Arquelau,( Mt. 2:19-22). Arquelau foi acusado de ser mau governador e, por isso, foi banido no ano 6 d. C. como resultado, a Judeia e Samaria ficaram diretamente sob a administração romana através d uma série de governantes e prefeitos, que mais tarde ficaram conhecidos como procuradores, Pôncio Pilatos era o procurador da Judéia durante o ministério de Jesus.
A província da Galiléia, onde Jesus vivia, havia sido dada por Herodes, o Grande, para o  seu filho Herodes Antipas, (Mt. 14: 1-12: Lc. 23:6-15). No ano 39 d.C., a Galiléia passou para as mãos de Herodes Agripa, neto de Herodes o Grande.
Um amigo de infância, de Agripa, era agora imperador de Roma, Cláudio. Este declarou Agripa rei tanto da Judeia como de Samaria. A popularidade de Agripa entre os judeus era muito grande, mas o seu reinado foi curto. Perseguiu os apóstolos, e, por não ter se recusado a ser adorado como se fosse um deus, foi castigado com uma doença morrendo em 44 d.C. (At. 12:1-4; 19-23).
O território de Agripa voltou às mãos dos governadores romanos, embora uma pequena porção de terra tenha sido dada a Agripa II (At. 25:13-26,32). A tensão entre judeus e romanos aumentou durante esse período o que levou a uma revolta no ano 66 d.C. O resultado da guerra foi desastroso para a nação judaica. Culminando com a destruição de Jerusalém no ano 70 d. C., depois de terríveis sofrimentos.


                                                                  Cont.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

FIEL E VERDADEIRO É O SEU NOME.




Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o Poder, Riqueza, Sabedoria, Força, Honra,Glória e Louvor.








Vi, o céu aberto, e, eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro, julga e peleja com justiça.
Os seus olhos são como chama de fogo; na sua cabeça há muitos diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece, senão ele mesmo.
Está vestido com um manto tinto de sangue e o seu nome  é o VERBO DE DEUS - A PALAVRA DE DEUS.
Tem no seu manto e na sua coxa, um nome inscrito:


                                                                                 REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES










Jesus o Verbo de Deus




No Princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o verbo era Deus.
Ele estava no principio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele, nada do que foi feito ,se fez.
Nele estava a Vida e a vida era a luz dos homens;
E a luz resplandeceu nas trevas e as trevas não a compreenderam.
E o verbo se fez carne e habitou entre nós e vimos a sua glória como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. Jo.1.1-5,14




O que era desde o principio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nosso próprios olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da Vida.
(e a Vida se manifestou e nós a temos visto, e dela damos testemunho e vô-lo anunciamos, a Vida Eterna a  qual estava com o Pai e nos foi manifestada). 1 Jo. 1:1,2






V.1- "No Princípio"; Refere-se ao primeiro versículo da Bíblia,Gn. 1:1


"No Princípio" - da criação do mundo, quando Deus se expressou: haja luz e ouve luz, Jesus era então a Palavra criadora. "Disse-lhe Felipe: Senhor mostra-nos o Pai e isso nos basta. Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco e não me tens conhecido? quem vê a mim vê o Pai; como dizes tu; Mostra-nos o Pai? Não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai que permanece em mim, faz as suas obras". Jo. 14:8-10.

"No Principio" -  (sugere não só o começo da história do evangelho (cf. Mr. 1:1), mas da própria criação do mundo (cf.Gn. 1:1), a consequencia é que o Verbo sempre foi uma realidade, antes mesmo que o tempo tivesse e começado. Isto quer dizer que, por natureza eterna, Deus não é mudo, mas antes, é um Deus capaz de falar. Diferente dos ídolos, que são mudos (1Rs. 18:26-29; Sl. 115;3-8; 135:15-18; Hb.2:18,19; 1Co. 12:2), Deus sempre teve uma palavra. O Poderoso não é incomunicavel.)


"Verbo" - No grego Logos, que significa: 1- um pensamento ou conceito, e  2- a expressão ou pronunciamento desse pensamento.
Como designação de Cristo: Logos - significa que: 1- Nele estão todos os tesouros da Sabedoria divina o pensamento coletivo de Deus, "Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus e Sabedoria de Deus". 
'Para que os seus corações sejam confortados, vinculados juntamente em amor e tenham toda a riqueza da forte convicção do entendimento, para compreenderem, plenamente o mistério de Deus -Cristo.
Em quem todos os tesouros da Sabedoria e do conhecimento estão ocultos."  e  2- Ele é, desde a eternidade, mas principalmente em sua encarnação, a expressão da Pessoa e do Pensamento da Divindade "Porque Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade"
."O que vem depois de mim, tem a primazia, porquanto já existia antes de mim. Porque todos nós temos recebido da sua plenitude, e graça  sobre graça. Porque a lei foi dada por Moisés, a Graça e a Verdade vieram por meio de Jesus Cristo. Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no ceio do Pai, é que o revelou."
No ser, na Pessoa e na obra de Jesus, a Divindade está expressa. (1Co. 1:24;Cl. 2:2,3; Cl. 2:9; Jo. 1:14b-18.


"Verbo" - No livro de apocalipse 19:13 se referindo a Jesus está escrito: "Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome é Verbo de Deus.".

"Verbo" - (A mensagem anunciada aqui, é que o Verbo precedeu a criação, o que quer dizer que o pensamento antecedeu o ato. Isto é indicado não somente pela primeira frase do versículo 1 - literalmente, "o Logos existiu antes de qualquer coisa começar" - mas também pela relação do versículo 1 com o 3, cuja sequência sugere que Deus tinha uma palavra antes de ter feito o mundo.)


(Um dos própositos básicos do prologo é identificar o Jesus histórico com o logos eterno, e, a partir daí, argumentar que aquilo que os homens ouviram, em seu breve ministério, é o que Deus sempre  quis dizer ao mundo. Esta ênfase sobre a preexistencia do Verbo não era especulativa mas prática, na intenção de enfrentar dois problemas de então:

Primeiro, os judeus estavam inclinados por venerar a Escritura, por causa de sua antiguidade, acima mesmo dos ensinos de Jesus. João argumentou que a revelação dada por Jesus era algo mais velho que o Velho Testamento, pois ela existia com Deus antes da história primeva com que Gênesis 1:1 começou. Jesus pode ter aparecido como um jovem (8:57), mas Ele se apresentou como o Verbo, que antecedeu e inspirou as palavras de Isaías, Moisés e Abraão. Na realidade, eles falaram dele, e assim é em função dele que devem ser compreendidos (5:39-47; 8:53-58; 12:37-41).

Como Logos eterno, Cristo é a norma pela qual se deve aferir toda a revelação bíblica).


(Ao afirmar que a ordem inteira criada veio  a hesistir através da instrumentalidade do Verbo, a implicação do prólogo é que a matéria não é eterna e auto-suficiente, mas limitada e causada. Como enfatiza o versículo 3b, "nenhuma coisa" veio à existência - muito menos adquiriu significado - a não ser como uma expressão criativa de Deus.)


A criação, sendo uma atividade do Logos, é parte do esforço de Deus para se comunicar com o homem (Rm. 1:20; At. 14:17). A significação do físico reside em sua capacidade de significar ou servir como um sinal do espiritual. Sendo o universo  fundado pelo Logos, então pode haver uma analogia adequada entre o visto e não visto. É por isso que Jesus falou de Deus em termos de símbolos, como vinho (2:1-11; água (4:7-15) e pão (6:25-29).










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