A Fé, é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem. Hb.11:1

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terça-feira, 29 de maio de 2012

 

Mateus cap. 5 – Continuação

O Inferno > Gehenna > Lago de Fogo

O Novo Testamento considera o Inferno como o lugar de habitação final dos condenados à punição eterna, no Juízo Final (Mt. 25:41-46; Ap. 20:11-15). É descrito como um lugar de “fogo” e “trevas” (Jd. 7,13), de “choro e ranger de dentes” (Mt. 8:12; 13:42,50; 22:13; 24:51; 25:30). de “destruição” (2 Ts. 1:1-9; 2 Pd. 3:7; 1 Ts. 5:3), de “tormento” (Ap. 20:10; Lc. 16:23). Se esses termos são simbólicos  ou literais não é muito importante, o importante é que: a realidade será bem mais terrível do que símbolo. O ensino do Novo Testamento a respeito do Inferno visa a nos alarmar e encher-nos de horror, persuadindo-nos de que, embora o céu seja melhor do que podemos sonhar assim o Inferno será pior do que podemos imaginar. Estas são as consequências da eternidade que precisam ser realisticamente enfrentadas.

O Inferno não é tanto a ausência de Deus, quanto a consequência da sua ira e indignação. Deus é um fogo consumidor (Hb. 12:29), e a justa condenação daqueles que o desafiaram apegando-se aos pecados que Ele detesta será experimentado no Inferno (Rm. 2:6,8,9,12). Segundo as Escrituras, o Inferno nunca terá fim (Jd. 13; Ap. 2010). Não há fundamento bíblico para especulações de uma “segunda oportunidade” depois da morte, ou, da aniquilação dos ímpios em alguma ocasião futura.

Os que estão no Inferno compreenderão que se condenaram a si mesmos para estar ali, porque amaram mais as trevas do que a luz, recusando-se a terem o seu Criador como seu Senhor. Preferiram a auto gratificação do pecado ao altruísmo da justiça, rejeitando ao Deus que os criou (Jo. 3:18-21; Rm. 1: 18,24,26,28,32; 2;8; 2 Ts. 2;9-11). A revelação geral coloca cada um diante da incontestável evidência de Deus, e, desse ponto de vista, o Inferno tem sua base no respeito de Deus pela escolha humana. Todos recebem o que escolheram, seja estar com Deus para sempre ou estar sem Ele. Os que estão no Inferno saberão não só que seus feitos mereceram a sua punição, mas também saberão que escolheram isso em seu coração.

O propósito do ensino bíblico sobre o Inferno é fazer-nos aceitar com gratidão a graça de Deus em Cristo, que nos salva dele (Mt. 5:29,30; 13:48-50). Por essa razão, a advertência de Deus para nós é misericordiosa: Ele não tem prazer “na morte do perverso, mas em que o perverso se converta do seu mau caminho e viva” (Ez. 33:11).

 

 

Da Concupiscência, Adultério e Divórcio.

(comp. Mt. 19:3-11; Mc. 10:2-12; 1 Co. 7;1-16).

Vs. 27-32 – Adultério. Jesus proíbe alimentar a cobiça que leva ao ato, (roupas sensuais é uma forma de alimentar a cobiça). Êx. 20:14; Dt. 5:18.

Vs. 29-30.  (Mt. 18:8,9; Mc. 9:43-47). Exagero intencional, chamado hipérbole, para expressar a necessidade de sacrificar algo valioso, quando  retê-lo dá ocasião ao pecado.

V. 29. – Arranca-o. A severidade da exigência ilustra a natureza da ética radical de Jesus e nossa intensa necessidade. Jesus não está advogando automutilação, pois nem as mãos nem os olhos provocam a luxúria. Mas o coração e a mente. Os cristãos não devem apenas evitar o ato de adultério (“mão”), mas também aquelas coisas que conduzem a atitudes libidinosas (“olho”).

Vs. 31,32 – Divorcio. (Dt. 24:1-4; cf. Mt. 19:7; Mc. 10:4). Relações sexuais ilícitas: Provavelmente, esta palavra designe, tanto aqui com em Mt. 19:9 e em At. 15: 20,29; 21:25, o caso dos matrimônios proibidos pela lei (cf. Lv. 18: 6-18; Nm. 25:1).

Relações sexuais ilícitas: Abrange todo o ato sexual fora do casamento.

 

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terça-feira, 22 de maio de 2012

 

O Sermão do Monte Mt. 5:17 – Continuação

 

V. 17 – “a Lei e os Profetas”. Um modo de referir-se a todo o Antigo Testamento.

“Não vim revogar”. As correções expostas nos vs. 21-48, devem ser lidas à luz desta observação de abertura. Ao cumprir a lei, Jesus não altera, substitui ou anula os mandamentos anteriores, antes, Ele estabelece seu verdadeiro intuito e proposito em eu ensino, e os cumpre em sua vida obediente. A lei , bem como os Profetas, apontam para Cristo.

V. 19 – “Aquele pois que violar”. Literalmente, o que desatar ou afrouxar; também pode se entender como o que declara como não obrigatórios.

V. 20 – “Vossa justiça”. Referencia ao fazer o que é justo diante de Deus, (Mt. 3:15).

Diferente da justiça dos escribas e fariseus, que consistia em uma simples conformidade exterior e carnal, ao código mosaico, ainda que escrupulosamente observado. A justiça do crente se baseia na justiça de Cristo que lhe foi imputada (ao crente) e é obtida pela fé, (Rm. 3:21,22), que o capacita a viver justamente, (Rm. 8:2-5).

“Devemos observar que Jesus não critica os fariseus por sua estrita observância da lei, mas pela ênfase que dão à conformidade externa com ela, sem uma atitude interior adequada (cap. 23). Por focalizarem os aspectos externos, evitavam o real intento da lei e, assim, obscureciam suas reais exigências. Os textos de Qumram referem-se aos fariseus como “os que andam atrás de coisas suaves”, porque eles ajustavam e comprometiam a lei às realidades da vida. Tal acomodação eliminava a consciência da necessidade da graça e da dependência de Deus. Nos versos seguintes, Jesus restaura a verdadeira natureza da lei de Deus, e diz que ela obriga a uma total e radical santidade. Jesus exige uma mais profunda obediência e não descaso ao mandamento de Deus”.

 

 

Nos vs. 21-48, são apresentados seis contrastes, quase na mesma forma, sobre o tema da justiça introduzido em 5:20.

 

Do homicídio.

Vs. 21-26 – “homicídio”. Jesus mostra como esse cumprimento da lei é mais profundo, que uma simples conformidade exterior. Cristo reprova a conservação de rancor e ódio no coração.

V. 21 – “Ouvistes que foi dito”. Não o ensino da lei de Deus propriamente, com suas promessas (Êx. 20:13; Dt. 5;17), mas o ensino da lei por escribas e fariseus.

V. 22 – “Raqa”. É uma palavra traduzida do aramaico e significa, “cabeça vazia, sem miolos”.

“Raqa” – Tolo. Extremo insulto, com a ideia de abominado ou ímpio. Esta expressão é um insulto grave, (1 Jo. 3:15).

“Inferno de fogo”. Do grego gehenna, é o lugar no Vale do Hinom, (ou dos filhos de Hinom) onde no passado ofereciam-se sacrifícios humanos, (2 Cr. 33:6; 28:3; Jeremias chamou-o o “vale da matança”, um símbolo do terrível juízo de Deus, Jr. 7:31,32; 2Rs. 23:10), no tempo de Jesus, era um depósito de toda a imundície, fora de Jerusalém e onde a contínua queima de lixo ilustra o julgamento eterno dos ímpios. A palavra (gehenna) aparece em Mt. 5:22,29,30; 10:28; 18:9; 23:15,33; Mc. 9:43; 45:47; Lc. 12:5; Tg. 3:7. Em todos os exemplos com exceção do último, a palavra foi enunciada por Jesus Cristo em soleníssima advertência das consequências do pecado. Ele descreve-o como o lugar onde “não lhe morre o verme, nem o fogo se apaga” (Mc. 9:44).

A expressão é idêntica em significado ao “lago de fogo”, (Ap. 19:20; 20:10,14,15).

(A palavra Inferno não se encontra no Novo Testamento, esta palavra  vem do latim, para traduzir gehenna).

 

Primeiro a reconciliação depois o sacrifício.

V. 25 – “Entra em acordo sem demora”. Enquanto os vs. 23,24 tratam da reconciliação de um irmão ofendido, os vs. 25,26 parecem indicar o conflito de uma sociedade maior – neste caso, conflito legal. Os cristãos devem trabalhar pela reconciliação em todas as áreas da vida, (Lc. 12:58,59).

 

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terça-feira, 15 de maio de 2012


O Sermão do Monte Mt. 5 – Continuação

V. 13 – “Sal e luz do mundo”. O valor primário do sal não estava em seu uso como condimento, mas em sua capacidade de preservar (carnes, visto que não havia geladeira). Os crentes devem ser uma coibição à expansão da corrupção no mundo, caso contrário é um crente inútil.
Vs. 14-16 – “Vós sois a luz do mundo”. Os crentes com o uso e o conhecimento da Palavra de Deus, funcionam positivamente para iluminar um mundo que está nas trevas, porque nós possuímos a Cristo, que é a luz (Jo. 8:12).  A luz de Cristo deve brilhar publicamente. Deve ser também exibida em nossos relacionamentos individual e particular. O motivo mais grandioso para a vida cristã que alguém pode ter, é que, por sua maneira de vida, seus companheiros sejam constrangidos a glorificar a Deus ( Rs. 4:9).
V. 18 – “nem um i ou um til”. O “i’ representa o yod, a menor letra do alfabeto hebraico que parece com um apóstrofo (‘). O “til” representa um pequenino traço que prolonga um lado de certas letras hebraicas para distingui-las de outras. O que o Senhor deseja comunicar é que cada letra de cada palavra do Antigo Testamento é vital e será cumprida.
V. 17 – Nota – De acordo com Elazar (Larry) Brandt, um judeu crente, as bem-aventuranças, na verdade, são frases do AT. na forma de bênçãos que representam a era messiânica. Ao fim delas, Jesus diz: “Quão abençoados são vocês quando as pessoas os insultarem e perseguirem e inventarem todo tipo de calúnia contra vocês” (11). Ele ao pronunciar essas bem-aventuranças no contesto de bênçãos messiânicas, está dizendo , em código, que é o Messias – o que deve ter chocado e surpreendido seus ouvintes.
Com esta compreensão interpretamos o versículo 17 como sentença –tema para assumir que a premissa de Jesus no sermão do monte era: “Eu sou o Messias”. Implicitamente Jesus estava se revelando aos seus ouvintes.

V. 17 – Relação de Cristo com a Lei
Ao cumprir a lei, Jesus não altera substitui ou anula os mandamentos anteriores; antes ele estabelece seu verdadeiro intuito e propósito em seu ensino, e os cumpriu em sua vida obediente. Cristo cumpriu o VT. obedecendo à lei perfeitamente, cumprindo seus tipos e profecias e pagando o preço total da lei como substituto dos pecadores (consequentemente, os crentes tem a Justiça de Cristo que foi imputada pela justificação, Rm. 3:20-26; 10:4).
Não há contradição, entre o ensino de Jesus e a doutrina de Romanos, Gálatas e Hebreus, de que somos justificados pela fé em Cristo e não pelas obras da lei. O que Ele quer dizer é que a lei moral de Deus é a expressão da santidade divina, sendo, pois,  de eterna obrigação para o Seu povo. E, que, na realidade Ele veio dar às declarações antigas da Lei um sentido mais profundo, veio  reforça-las, não somente no que diz respeito aos atos externos como nas profundezas do coração humano. Ilustrando com cinco itens: Homicídio, adultério, juramento, vingança e ódio aos inimigos.

A relação de Cristo com a Lei pode ser resumido assim:
1. Cristo foi colocado debaixo da lei (Gl. 4:4).
2. Ele veio em perfeita obediência à lei (Mt. 17:5; Jo. 8:46; 1Pd. 2:21-23).
3. Ele foi ministro da Lei aos Judeus, limpando-a dos sofismas rabínicos reforçando-a para aqueles que professam obedece-la (como por ex. Lc. 10:25-37), mas confirmando as promessas feitas aos pais sob a aliança Mosaica (Rm. 15:8; Ver Êx. 19:5).
4. Ele cumpriu os tipos da lei através de Sua vida santa e morte sacrificial (Hb. 9:11-28).
5. Ele assumiu, vicariamente, a maldição da lei para que a Aliança Abraâmica (ver Gn. 12:2) ficasse à disposição de todo aquele que crê (Gl. 3:13,14).
6. Ele livrou por meio de Sua obra redentora, todos os que creem – tirando-os da posição de servos sob a lei para a posição de filhos (Gl. 4: 1-7).
7. Ele foi o mediador da Nova Aliança, através do seu sangue (Hb. 8:8), para a certeza e a graça nos quais todos os crentes permanecem, (Rm. 5:2), estabelecendo assim a lei de Cristo (Gl. 6:2), com os seus preceitos de vida reta possíveis pela habitação do Espírito.
              
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terça-feira, 8 de maio de 2012

 

O SERMÃO DO MONTE (Mt. 5) – Continuação

 

V. 5.1 – “Subiu ao Monte”. Jesus Cristo é o grande exemplo, por excelência, para o verdadeiro cristão. Jesus teve uma vida de vitórias e nos deixou as diretrizes como podemos ser também vitoriosos, com um ministério abençoado para a honra de seu Nome e a glória de Deus Pai. 

Há duas coisas que Ele fazia costumeiramente no decorrer do seu ministério, que são primordiais na vida espiritual da igreja e de todo o crente em particular. Sempre que podia ou tinha a oportunidade, subia o monte para orar e assim passava a noite em comunhão com o Pai, e também passava horas ensinando os seus discípulos. Seu ensinamento foi tão eficiente que formou em onze pessoas, um caráter de ferro, as quais vieram a espalhar a Palavra de Deus pelos confins da terra e por fim deram a vida pela verdade que aprenderam.

 

V. 3 – “Bem-aventurados”; Felizes. Uma condição intima do crente, e não por terem bens materiais.

“Os humildes de espírito”. Os que não põem a sua esperança nem a sua confiança nos bens materiais, mas sim em Deus. (Sl. 22;24;  69;32,33; Is. 29;19; Mt. 11:15; Lc. 4:18; Tg. 2:5).

 

 vs. 4,5 – “choram”. (confira com Is. 61:3). Os que choram por causa do pecado e do mal, especialmente os deles mesmos, e por causa do fracasso da humanidade em dar glória a Deus. Considerando que Cristo levou sobre si os pecados dos homens, o conforto do perdão completo está à disposição imediatamente (1Jo. 1:9).

Mansos”. Só mencionados por Mateus. Esta bem-aventurança assemelha-se à do Sl. 37:11, e talvez baseada nela.

A mansidão aqui referida é de natureza espiritual, uma atitude de humildade e submissão a Deus. Nosso modelo de mansidão é Jesus 11:29, que se submeteu à vontade do Pai. ele é a fonte da verdadeira mansidão, Mt. 11:28,29, e a concede quando os homens se submetem à sua vontade.

Herdarão a terra”. O reino messiânico terreno e também o último compromisso da promessa a Abraão, que Paulo chama “herdeiro do mundo” (Rm. 4:13; cf. Hb. 11:16). Segundo as fronteiras prometidas por Deus a Abraão, Gn. 15:18, Israel nunca tomou posse, sendo cumpridas no Milênio.

Nos vs. 4 e 6, Serão consolados, serão fartos, está na voz passiva. Sugere que será Deus quem realizará estas ações.

 

V. 6 – “Fome e sede de Justiça”.  As imagens de fome e sede são usadas no sentido espiritual em Is. 55:1,2; Am. 8:11.

Uma paixão profunda pela Justiça pessoal. Tal desejo é evidencia da insatisfação com o alcance espiritual atual (contraste com os fariseus Lc. 18:9). Os que procuram a Justiça de Deus, aqueles que desejam e não os que confiam em sua própria justiça.

 

V. 7 – “misericordiosos” Sl. 18:25. Aqueles que põem em ação a piedade podem esperar a mesma misericórdia tanto da parte dos homens como de Deus.

 

V. 8 – “limpos de coração”. Aqueles cujo ser moral está livre da contaminação do pecado, sem malicia ou hipocrisia para com Deus e seu próximo e sem interesses ou lealdade divididas. Estes, na possessão da natureza pura de Deus, possuem a visão límpida de Deus, que atingirá o seu clímax, na volta de Cristo (1Co. 13:2; 1Jo. 3:2).

 

V. 9 – “pacificadores”. Paz espiritual e não a cessação da violência física entre as nações, Deus é “o Deus de Paz” Hb. 13:20) e Cristo, é o  “Príncipe da Paz” (Is. 9:6). Alcançada por aqueles que a buscam em Deus, e por isso são chamados seus filhos. O principio é ampliado nos vs. 44,45 – os filhos de Deus buscam a paz mesmo com seus próprios inimigos.

 

Vs. 10-12 – “Os perseguidos por causa da Justiça”. Quando se estabelecer  o reino messiânico, essas injustiças serão sanadas. E mesmo dentro desse reino a presença de homens com natureza pecadora tornará possível o mal, ainda que imediatamente julgado.

“os profetas”. Os videntes do VT. que profetizaram, o reino e proclamaram seu caráter de Justiça encontraram a mesma oposição (Jeremias, Jr. 20:2; Zacarias, 2Cr. 24:21).

Nos v. 11, a mudança da terceira pessoa “eles” (vs. 3,10), para a segunda “vós” vs. (11,16) é significativa. Grande parte do Sermão do Monte foi dirigida aos discípulos como cidadãos dos céus (consequentemente se estende a nós).

 

(Bem aventurados, ou felizes, os que sofrem, os humildes, os deprimidos de espírito, os misericordiosos e os perseguidos. A felicidade não está no infortúnio, mas nas recompensas gloriosas do futuro. O céu, para Jesus que o conhecia, era tão infinitamente, superior à via terrena, que Ele considerava uma benção qualquer condição que tornasse mais vivo o desejo de entrar no Céu).

 

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quarta-feira, 2 de maio de 2012

SERMÃO DO MONTE (Mt. 5)


Os caps. 5-7 contêm o conhecido Sermão do Monte. É um dos cinco longos discursos de Cristo, registrados em Mateus, os outros estão em (9:35-10:42; 13:1-52; 17:24-18:35; e 23:1-25-46).
O Sermão do Monte não apresenta o caminho da salvação, mas o caminho da vida justa para os que fazem parte da família de Deus.
Este novo caminho contrasta com o “antigo” dos escribas e fariseus. Para os judeus do tempo de Cristo o sermão foi uma explicação detalhada do que significa a exortação “Arrependei-vos” (3:2; 4:17). Era também uma elaboração do espírito da lei (5:17;21;22;27;28).
Para todos nós é uma revelação detalhada da Justiça de Deus, e seus princípios são aplicáveis hoje para os filhos de Deus, através do Espírito Santo.
Tendo anunciado o reino dos céus que estava “próximo” o Rei agora, no Sermão do Monte (Mt. 5-7), declara a seus discípulos 5:1 os princípios desse reino.

1. Neste sermão nosso Senhor reafirma a lei mosaica do reino teocrático do VT. e como código governante em seu futuro reino na terra (5:17) e declara que as atitudes dos homens, para com esta lei, vai determinar o seu lugar no reino (5:19).
2. Cristo aqui também declara que Ele veio cumprir a lei (5:17) que Ele apresenta, em parte, no Sermão do Monte:
A) Mostrando que a lei divina trata dos pensamentos e motivações, além dos atos manifestos (5:27,28; 6:1-6).
B) Revogando certas concessões feitas por causa da dureza dos corações dos homens (5:31-38; comp. 19:8).
C) No Sermão do Monte, Cristo estabelece o padrão perfeito da Justiça exigida pela lei (5:48) demonstrando que todos os homens são pecadores, habitualmente destituídos do padrão divino, e que, portanto, a salvação pelas obras da lei é uma impossibilidade.
D) Embora a lei, conforme expressa no Sermão do Monte não possa salvar´pecadores (Rm. 3:20), e os remidos desta dispensação não estejam debaixo da lei (Rm. 6:14), no entanto ambos a lei e o Sermão do Monte fazem parte das Sagradas Escrituras, inspiradas por Deus, e, portanto “útil para o ensino para repreensão, para correção e para educação na Justiça” (2Tm. 3:16).


As Bem-Aventuranças.

Bem-aventurado  -  significa: ditoso; feliz, ou digno de ser felicitado.
Esta forma literária chamada “bem aventurança” é frequente nos Salmos e em outros livros do AT. (Dt. 33:29; Sl. 1:1; 32:1,2; Pv. 3:13; 8:32,34; Is. 56:2).
Várias bem-aventuranças nesta passagem são paradoxais, isto é, afirmações que parecem contradizer o sentido comum; porém aqui expressam os verdadeiros valores do reino, descrevem a condição interior de um seguidor de Cristo e lhe propõem ter bênçãos no futuro.
O caráter beatífico e a atitude descrita por nosso Senhor nos vs. 3-12 são inatingíveis pelo auto-esforço, mas são criados no cristão, pela operação da habitação do Espírito Santo, (1Co.3:16; Gl. 5:22,23).
Além de Lc. 6:20-23, notam-se outras bem-aventuranças em Mt. 11;6; Lc. 11:28; 12:37; Jo. 20:29; Rm. 4:7,8; 14:22; Tg. 1:12 e sete em Ap. 1:3; 14:13; 16:15; 19:9; 20:6; 22:7,14.
Comparando o Sermão de Lucas 6:20-49, em que muitos dos mesmos tópicos são tratados, de certo modo, diferentes. Por exemplo, onde Lc. 6:20 simplesmente diz “Bem-aventurados vós, os pobres” (compare com Lc. 6:24), o v. 4 diz as mesma coisa dos pobres de espirito, aqueles que tem a atitude humilde, dependente, vulnerável das pessoas pobres, mesmo se acontecer de elas serem ricas.
(Bem-aventurados = Quão abençoados. A palavra grega “makarios” corresponde à hebraica “asher”, que significa: “abençoados”; “felizes”; e “afortunados” em um mesmo termo, assim nenhuma palavra em português seria adequada para “explicar”. Para um exemplo em hebraico, compare  o Salmo 144:5: “Bem-aventurado/abençoado/feliz/afortunado é o povo cujo Deus é o Senhor”).
Nota – Os versículos 3-12 são conhecidos como as beatitudes porque a palavra “beatos” foi usada na mais conhecida versão latina, a “Vulgata” de Jeronimo (c. 410 d.C.), para traduzir “makarios”.
  
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