A Fé, é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem. Hb.11:1

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quarta-feira, 2 de maio de 2012

SERMÃO DO MONTE (Mt. 5)


Os caps. 5-7 contêm o conhecido Sermão do Monte. É um dos cinco longos discursos de Cristo, registrados em Mateus, os outros estão em (9:35-10:42; 13:1-52; 17:24-18:35; e 23:1-25-46).
O Sermão do Monte não apresenta o caminho da salvação, mas o caminho da vida justa para os que fazem parte da família de Deus.
Este novo caminho contrasta com o “antigo” dos escribas e fariseus. Para os judeus do tempo de Cristo o sermão foi uma explicação detalhada do que significa a exortação “Arrependei-vos” (3:2; 4:17). Era também uma elaboração do espírito da lei (5:17;21;22;27;28).
Para todos nós é uma revelação detalhada da Justiça de Deus, e seus princípios são aplicáveis hoje para os filhos de Deus, através do Espírito Santo.
Tendo anunciado o reino dos céus que estava “próximo” o Rei agora, no Sermão do Monte (Mt. 5-7), declara a seus discípulos 5:1 os princípios desse reino.

1. Neste sermão nosso Senhor reafirma a lei mosaica do reino teocrático do VT. e como código governante em seu futuro reino na terra (5:17) e declara que as atitudes dos homens, para com esta lei, vai determinar o seu lugar no reino (5:19).
2. Cristo aqui também declara que Ele veio cumprir a lei (5:17) que Ele apresenta, em parte, no Sermão do Monte:
A) Mostrando que a lei divina trata dos pensamentos e motivações, além dos atos manifestos (5:27,28; 6:1-6).
B) Revogando certas concessões feitas por causa da dureza dos corações dos homens (5:31-38; comp. 19:8).
C) No Sermão do Monte, Cristo estabelece o padrão perfeito da Justiça exigida pela lei (5:48) demonstrando que todos os homens são pecadores, habitualmente destituídos do padrão divino, e que, portanto, a salvação pelas obras da lei é uma impossibilidade.
D) Embora a lei, conforme expressa no Sermão do Monte não possa salvar´pecadores (Rm. 3:20), e os remidos desta dispensação não estejam debaixo da lei (Rm. 6:14), no entanto ambos a lei e o Sermão do Monte fazem parte das Sagradas Escrituras, inspiradas por Deus, e, portanto “útil para o ensino para repreensão, para correção e para educação na Justiça” (2Tm. 3:16).


As Bem-Aventuranças.

Bem-aventurado  -  significa: ditoso; feliz, ou digno de ser felicitado.
Esta forma literária chamada “bem aventurança” é frequente nos Salmos e em outros livros do AT. (Dt. 33:29; Sl. 1:1; 32:1,2; Pv. 3:13; 8:32,34; Is. 56:2).
Várias bem-aventuranças nesta passagem são paradoxais, isto é, afirmações que parecem contradizer o sentido comum; porém aqui expressam os verdadeiros valores do reino, descrevem a condição interior de um seguidor de Cristo e lhe propõem ter bênçãos no futuro.
O caráter beatífico e a atitude descrita por nosso Senhor nos vs. 3-12 são inatingíveis pelo auto-esforço, mas são criados no cristão, pela operação da habitação do Espírito Santo, (1Co.3:16; Gl. 5:22,23).
Além de Lc. 6:20-23, notam-se outras bem-aventuranças em Mt. 11;6; Lc. 11:28; 12:37; Jo. 20:29; Rm. 4:7,8; 14:22; Tg. 1:12 e sete em Ap. 1:3; 14:13; 16:15; 19:9; 20:6; 22:7,14.
Comparando o Sermão de Lucas 6:20-49, em que muitos dos mesmos tópicos são tratados, de certo modo, diferentes. Por exemplo, onde Lc. 6:20 simplesmente diz “Bem-aventurados vós, os pobres” (compare com Lc. 6:24), o v. 4 diz as mesma coisa dos pobres de espirito, aqueles que tem a atitude humilde, dependente, vulnerável das pessoas pobres, mesmo se acontecer de elas serem ricas.
(Bem-aventurados = Quão abençoados. A palavra grega “makarios” corresponde à hebraica “asher”, que significa: “abençoados”; “felizes”; e “afortunados” em um mesmo termo, assim nenhuma palavra em português seria adequada para “explicar”. Para um exemplo em hebraico, compare  o Salmo 144:5: “Bem-aventurado/abençoado/feliz/afortunado é o povo cujo Deus é o Senhor”).
Nota – Os versículos 3-12 são conhecidos como as beatitudes porque a palavra “beatos” foi usada na mais conhecida versão latina, a “Vulgata” de Jeronimo (c. 410 d.C.), para traduzir “makarios”.
  
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