A Fé, é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem. Hb.11:1

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quarta-feira, 21 de março de 2012

 

Continuação – Mateus cap. 3

 

V. 9- ..Temos por pai a Abraão. Ainda que ser judeu incluísse os privilégios externos da aliança, Rm. 9:4,13, os verdadeiros filhos de Deus o são em virtude do ato de Deus. Só Deus pode aplicar a água que transforma corações de pedra, Ez. 36: 25,26. Nem um judeu por nascimento, nem um cristão por “nascimento” (nascido em lar cristão e ter crescido na igreja, rem que haver conversão) podem esperar ser poupados do julgamento, independentemente do fruto que evidencia arrependimento e fé, Jo. 8: 33-39; Rm. 2:28,29; 4:9-12.

V. 10- …é cortada. Exatamente como o reino é iminente, assim o é também o julgamento; a vinda de um envolve a vida do outro, Mt. 7:19, João, contudo, ainda não sabia que a tarefa de Jesus não era trazer julgamento, (no primeiro advento), mas sofrê-lo, 11:2.

V. 11- Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. Purificar com fogo descreve o batismo sobrenatural de Deus, constratando com o símbolo da purificação com água. O fogo do Espírito renova o povo de Deus e consome os ímpios como palha, Is. 4:4; Zc. 13:9; Ml. 3:2,3; 4:1. João apresenta Jesus, como o Senhor que batiza com o Espírito e executa o Juízo Final.

“…cujas sandálias não sou digno de levar.” Levar as sandálias de alguém era um ofício humilde, próprio de um escravo.

V. 12- Mt. 13: 42,50; cf. Is. 41:16; Jr. 15:7. A imagem é de uma eira, um campo . Isto é, um espaço aberto onde se estendiam os feixes (molhos) para trilha-los (batia-se com um malho, uma vara com um pedaço de pau pesado na ponta amarrado com tiras de couro, daí o termo malhar o trigo). Depois, se lançava o trigo ao ar com um garfo, pá ou forcado, para que o vento levasse o restante da palha miúda.

Vs. 13-17- O batismo de Jesus. Narra-se também em Mc. 1:9-11; Lc. 3:21,22 e Jo. 1:31-34. Em todas as três narrativas e em Jo. 1:31-34, os fatos que e especificam são a descida do Espírito Santo e a voz do céu. Parece de Jo. 1:31-33, que João não conhecia Jesus, porém Mt. 3:14 implica que ele já O conhecia, mesmo por que eles eram parentes, Lc. 1:36, 39-56.

V. 14- João estava relutante em batizar Jesus por reconhecer que Ele não necessitava de arrependimento. Para que se cumprisse “toda a justiça”, Jesus tinha de identificar-se com o seu povo, como o que levava os seus pecados, 2 Co. 5;21. essencialmente, o batismo de João apontava para Jesus, porque só a morte de Jesus sobre a cruz – que Jesus chamou de “batismo”, (Lc. 12:50) – poderia tirar os pecados. A identificação de Jesus com seu povo incluía seu batismo e morte, sua unção com o Espírito Santo e sua vitória sobre a tentação.

V. 15- Toda a Justiça, Em Mateus esta frase se refere basicamente ao cumprimento da vontade de Deus, cf. Mt. 5:6,10,20; 6;33; 21:32.

Justiça. O reino de Deus (seu soberano governo na salvação e julgamento) é definido por sua justiça, Jesus ensina a perfeita justiça que Deus exige, 5:20,48. Ele assegura também a justiça de Deus para os pecadores. Seu batismo aponta para a sua morte como um “resgate por muitos” 20:28, e mostra a perfeita obediência  na qual Ele cumpre toda justiça, Jr. 23:5,6. A remissão de pecados e o dom da justiça são recebidos através da fé em Jesus, 8:10; 23:23; cf. 21:32. Aqueles a quem falta a justiça de Deus, mas têm fome e sede dessa justiça, serão fartos, 5:6; 6:33. Jesus chama os sobrecarregados com o peso da justiça própria para que busquem nEle seu descanso, 11:28-12:8.

V. 16- O Espírito que pairava sobre as águas da primeira criação, Gn. 1:2, aparece aqui no prelúdio da nova criação. Ungindo a Jesus para a sua missão messiânica, At. 10:38, que de ora em diante há de dirigir, Mt. 4:1; Lc. 4:14,18; 10:21; Mt. 12;18,28.

V. 17- O meu Filho amado. Também pode ser entendido como: meu único filho.

Em quem me comprazo, ou a quem prefiro, cf. Gn. 22:2; Sl. 2:7. Is, 42:1. O Salmo 2 onde o rei de Israel é qualificado domo “filho de Deus”, foi interpretado pelos primeiros cristãos como profecia sobre o Messias na sua qualidade de rei, (cf. 2 Sm. 7:14). A passagem de Is. 42(que faz pensar em Is. 52:13-53-12), fala do servo sofredor do Senhor e também foi interpretada pelos escritores do N.T. como sendo uma referência ao Messias, Cf. Mt. 12:18; 17:5; Mc. 9:7; Lc. 9:35; 2 Pd. 1:17.

                                             Cont..

 

 

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