A Fé, é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem. Hb.11:1

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terça-feira, 6 de março de 2012

 

Continuação – Cap. três de Mateus

 

A Pregação de João Batista

Vs.1-12- Mateus passa direto da volta do Egito á pregação de João. período de quase 30 anos, Lc. 3:12.

V. 1- “Naqueles dias…”  Expressão estereotipada, que tem simples valor de transição.

V. 2- “Arrependei-vos…” Aponta para uma mudança de sentimentos, designa a renúncia ao pecado, o “arrependimento”, esse pesar, que se refere ao passado, vem normalmente acompanhado de “conversão” (verbo grego epistrephein), pela qual o homem se volta para Deus e empreende uma vida nova. Esses dois aspectos complementares de um mesmo impulso da alma não se distinguem sempre no vocábulo (cf. At. 2:38; 19:4), mas arrependimento e conversão constituem a condição necessária para receber a salvação.

O apelo ao arrependimento, proclamado por João Batista (cf. ainda At. 13:24; 19:4), foi retomado por Jesus (Mt. 4:17; Lc. 5:32; 13:3,5) pelos seus discípulos (Mc. 6:12; Lc. 24:47) e por Paulo (At. 20:21; 26:20). “Arrepender-se” traduz a ideia do Antigo Testamento do “retorno” de Israel à fidelidade da aliança.

“o reino dos céus”. A mensagem de João Batista apresenta o tema do ensino de Jesus. Marcos e Lucas o denominam “reino de Deus”, 4:17; cf. Mc.1:15. O reino de Deus é o que os profetas do A.T. aguardavam; a exibição por parte de Deus da sua Soberania na redenção do seu povo. João e Jesus proclamaram que o tempo de espera tinha acabado e que o Rei em pessoa tinha chegado. Com a morte e ressurreição de Cristo e a difusão das boas novas para todas as nações, as promessas de Deus no A.T. foram amplamente cumpridas em nosso favor, embora ainda aguardemos sua completa finalização quando Cristo retornar em juízo.

“está próximo”. O começo da obra de Deus é a base para a exigência do arrependimento.

 

V.3- “…este é o referido…”. João Batista proclama a vinda do Senhor citando Is. 40:3. O ministério de João apontava para o futuro como os profetas do A.T., para Um maior que deveria vir,  Mt.11:7-11; At. 19:4,5.

V.4- “…gafanhotos.” (Lv. 11:21,22), cita 3 espécies comestíveis.

 

V.6- “…eram batizados.” O rito da imersão, símbolo de purificação e de renovação, era conhecido das religiões antigas e do judaísmo (batismo dos prosélitos e dos essênios). Embora se inspirasse nesses precedentes, o batismo de João distinguia-se por três traços importantes:

Tinha o objetivo não ritual, porém moral, 3:2,6,8,11; Lc. 3:10-14;

não se repetia, o que lhe dava caráter de iniciação;

finalmente, tinha caráter escatológico, introduzindo o batizado no grupo dos que professavam a espera diligente do Messias, que estava para vir, e que constituíam, por antecipação, sua comunidade, Mt. 3:2,11; Jo. 1:19-34.

“…batizados…”. O batismo cristão não é idêntico ao batismo de João porque, ainda que retenha o simbolismo do arrependimento e da purificação, At. 22:16; Ef. 5:26, o batismo cristão é realizado em nome de Deus triuno, Mt. 28:19 e simboliza nossa união com Cristo na sua morte e ressurreição, Rm. 6:3-6; 1Co. 12:13; Gl. 3:27; Cl. 2:12.

 

                                          Cont..

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