A Fé, é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem. Hb.11:1

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quarta-feira, 28 de março de 2012

 

Continuação – capitulo três de Mateus

 

O Batismo do Senhor Jesus

Por que o Senhor foi batizado por João no rio Jordão? Se o batismo de João era “para arrependimento”.

O Jesus sem pecado, não precisava então de submeter-se a ele. Mesmo quando Ele se aproximou do rio, João teve de dizer, “Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?”. Mt. 3;14. Todavia, haviam razões para essa imersão em público, que devemos apreciar devidamente.

1)- O Senhor demonstrou desse modo, desde o início de seu ministério público, sua associação com o chamado de João ao povo; e a partir  também dessa ocasião, ele repetiu o clamor de João: “arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” Mt. 3;2; 5:17.

2)- Ele coroou assim o ministério de João, dando ao fiel precursor a honra de batizar publicamente o Messias-Rei a quem anunciara com tanta emoção, Jo. 1:33,34. Logo depois a voz de João foi silenciada quando ele foi preso, Mt. 4:12.

3)- Ao submeter-se ao batismo de João Ele mostrou sua humildade ao identificar-se com o remanescente santo de Israel, que vivia piedosamente á espera da chegada do reino. Era “apropriado” que fizesse isso, sendo  agora membro da nação que necessitava muito atender ao chamado para o arrependimento; daí seu comentário para João: “porque assim nos convém cumprir toda a justiça”, Mt. 3:15.

4)- E muito mais profundo, Ele foi batizado numa capacidade representativa, por aqueles a quem viera remir. A partir do momento em que iniciou seu ministério público, Jesus passou a ser o novo Homem representativo, o “segundo Adão”, o novo Campeão da raça decaída. No mesmo instante, portanto, Ele identificou-se conosco como pecadores, e seu primeiro ato foi significativamente submeter-se, em capacidade vicária, ao batismo “para arrependimento”. Da mesma forma que na genealogia inicial é a pessoa humana de Jesus que está ligada com a descendência messiânica, no batismo e na tentação é novamente a sua humanidade que é ungida e depois tentada. Essa humanidade tem um aspecto representativo e vicário através de todos os atos e experiências do Senhor.

 

(A igreja logo no seu inicio, se convenceu de que Jesus era sem pecado, Jo. 8:46; Hb. 4:15. Queria, no entanto explicar por quê Jesus havia se submetido ao batismo de João (em que Jesus reconhece uma etapa requerida por Deus, cf. Lc. 7:29,30, preparação última da era messiânica, cf. Mt. 3:6).

De forma concisa, Mt. 3:15 diz:

a)- que, por seu batismo, Jesus satisfazia a justiça salvívica de Deus que preside o plano da salvação,

b)- que Ele mesmo era justo agindo assim,

c)- que era preciso que Ele se identifica-se com os pecadores. (cf. 2Co. 5:21),

d)- que Ele preparasse assim o futuro batismo dos cristãos, Mt. 28:19, apresentando-se como modelo deles (notar o plural nós)).

 

Vale a pena mencionar também que a voz confirmatória do céu “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo,” coloca o selo de Deus sobre os trinta anos silenciosos e irrepreensíveis que precederam o batismo.

Além disso, no batismo do Jordão a trindade divina é pela primeira vez manifesta objetivamente. O Filho acha-se no Jordão, O Pai fala do céu e o Espírito Santo desce como pomba.

 

                                           Cont..

 

 

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