A Fé, é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem. Hb.11:1

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terça-feira, 22 de maio de 2012

 

O Sermão do Monte Mt. 5:17 – Continuação

 

V. 17 – “a Lei e os Profetas”. Um modo de referir-se a todo o Antigo Testamento.

“Não vim revogar”. As correções expostas nos vs. 21-48, devem ser lidas à luz desta observação de abertura. Ao cumprir a lei, Jesus não altera, substitui ou anula os mandamentos anteriores, antes, Ele estabelece seu verdadeiro intuito e proposito em eu ensino, e os cumpre em sua vida obediente. A lei , bem como os Profetas, apontam para Cristo.

V. 19 – “Aquele pois que violar”. Literalmente, o que desatar ou afrouxar; também pode se entender como o que declara como não obrigatórios.

V. 20 – “Vossa justiça”. Referencia ao fazer o que é justo diante de Deus, (Mt. 3:15).

Diferente da justiça dos escribas e fariseus, que consistia em uma simples conformidade exterior e carnal, ao código mosaico, ainda que escrupulosamente observado. A justiça do crente se baseia na justiça de Cristo que lhe foi imputada (ao crente) e é obtida pela fé, (Rm. 3:21,22), que o capacita a viver justamente, (Rm. 8:2-5).

“Devemos observar que Jesus não critica os fariseus por sua estrita observância da lei, mas pela ênfase que dão à conformidade externa com ela, sem uma atitude interior adequada (cap. 23). Por focalizarem os aspectos externos, evitavam o real intento da lei e, assim, obscureciam suas reais exigências. Os textos de Qumram referem-se aos fariseus como “os que andam atrás de coisas suaves”, porque eles ajustavam e comprometiam a lei às realidades da vida. Tal acomodação eliminava a consciência da necessidade da graça e da dependência de Deus. Nos versos seguintes, Jesus restaura a verdadeira natureza da lei de Deus, e diz que ela obriga a uma total e radical santidade. Jesus exige uma mais profunda obediência e não descaso ao mandamento de Deus”.

 

 

Nos vs. 21-48, são apresentados seis contrastes, quase na mesma forma, sobre o tema da justiça introduzido em 5:20.

 

Do homicídio.

Vs. 21-26 – “homicídio”. Jesus mostra como esse cumprimento da lei é mais profundo, que uma simples conformidade exterior. Cristo reprova a conservação de rancor e ódio no coração.

V. 21 – “Ouvistes que foi dito”. Não o ensino da lei de Deus propriamente, com suas promessas (Êx. 20:13; Dt. 5;17), mas o ensino da lei por escribas e fariseus.

V. 22 – “Raqa”. É uma palavra traduzida do aramaico e significa, “cabeça vazia, sem miolos”.

“Raqa” – Tolo. Extremo insulto, com a ideia de abominado ou ímpio. Esta expressão é um insulto grave, (1 Jo. 3:15).

“Inferno de fogo”. Do grego gehenna, é o lugar no Vale do Hinom, (ou dos filhos de Hinom) onde no passado ofereciam-se sacrifícios humanos, (2 Cr. 33:6; 28:3; Jeremias chamou-o o “vale da matança”, um símbolo do terrível juízo de Deus, Jr. 7:31,32; 2Rs. 23:10), no tempo de Jesus, era um depósito de toda a imundície, fora de Jerusalém e onde a contínua queima de lixo ilustra o julgamento eterno dos ímpios. A palavra (gehenna) aparece em Mt. 5:22,29,30; 10:28; 18:9; 23:15,33; Mc. 9:43; 45:47; Lc. 12:5; Tg. 3:7. Em todos os exemplos com exceção do último, a palavra foi enunciada por Jesus Cristo em soleníssima advertência das consequências do pecado. Ele descreve-o como o lugar onde “não lhe morre o verme, nem o fogo se apaga” (Mc. 9:44).

A expressão é idêntica em significado ao “lago de fogo”, (Ap. 19:20; 20:10,14,15).

(A palavra Inferno não se encontra no Novo Testamento, esta palavra  vem do latim, para traduzir gehenna).

 

Primeiro a reconciliação depois o sacrifício.

V. 25 – “Entra em acordo sem demora”. Enquanto os vs. 23,24 tratam da reconciliação de um irmão ofendido, os vs. 25,26 parecem indicar o conflito de uma sociedade maior – neste caso, conflito legal. Os cristãos devem trabalhar pela reconciliação em todas as áreas da vida, (Lc. 12:58,59).

 

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