A Fé, é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem. Hb.11:1

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quarta-feira, 6 de junho de 2012


Mateus cap. 5:31,32
Casamento e Divórcio
Ml. 2:14-16 – O casamento é uma relação exclusiva na qual um homem e uma mulher se entregam mutuamente um ao outro, numa aliança vitalícia e, com base nesse voto solene, eles se tornam “uma só carne” (Gn. 2:23; Ml. 2:14; Mt. 19:4-6).
“ A Confição de Westminster (XXIV.2) afirma: O matrimonio foi ordenado para o mútuo auxilio de marido e mulher, para a propagação da raça humana por sucessão legítima, e da igreja por semente santa, e para impedir a impureza” (licenciosidade sexual e imoralidade; (Gn. 1:28 2:18; 1Co. 7:2-9)”. O ideal de Deus para o casamento é para os cristãos e para os não-cristãos, mas é da vontade de Deus que os do seu povo se casem, só com cônjuges da mesma fé, ( 1Co. 7:39; cf. 2Cr. 6:14; Ed. 9:10; Ne. 13:23-27), o Senhor pergunta na sua palavra “E que comunhão tem a luz com as trevas?” (2 Co. 6:14). A intimidade, na sua mais sua mais profunda dimensão, é impossível quando os cônjuges não estão unidos na fé.
Paulo usa o relacionamento entre Cristo com a sua Igreja para explicar o que é o casamento cristão, de modo que ressalta a especial responsabilidade do marido, como o cabeça  e protetor da esposa, e conclama as esposas para aceitar seu marido nessa condição (Ef. 5:21-33). A distinção de papéis não implica em que a esposa seja pessoa inferior, pois como portadores da imagem de Deus, tanto o homem como a mulher tem igual dignidade e valor e devem cumprir seus papéis com mútuo respeito, baseados no  conhecimento desse fato. Deus odeia o divórcio (Ml. 2:16); contudo, determina disposições para o divórcio, que protegem a mulher divorciada (Dt. 24:1-4). Essas disposições foram promulgadas “por causa da dureza do vosso coração” (Mt. 19:8). A compreensão mais natural do ensino de Jesus (Mt. 5:31,32; 18:8,9) é que o adultério – o pecado da infidelidade conjugal – destrói a aliança do casamento e justifica o divórcio (ainda que a reconciliação fosse preferível) e que aquele que se divorcia de sua esposa por qualquer razão menor torna-se culpado de adultério, quando se casa de novo, e leva a esposa a cometer adultério, se ela também se casar de novo. O principio é que todos os casos de divorcio e de novo casamento leva ao termino, do ideal de Deus para a relação sexual. Perguntado quando o divórcio seria legitimo, Jesus respondeu que o divórcio é sempre deplorável (Mt. 19:3-6), mas não negou que os corações continuam a ser duros e que o divórcio, ainda que mau, podia às vezes ser permitido.
Paulo diz que o cristão  abandonado pelo cônjuge não-cristão, não está sujeito à servidão (1Co. 7:15). Isso evidentemente significa que o cristão pode considerar acabada a relação. Se esse fato confere o direito de um novo casamento tem sido matéria de muita disputa. A Confissão de Westminster (XXIV. 5,6), com sábia cautela afirma aquilo em que, à base da reflexão sobre as Escrituras acima referidas, ao longo do tempo, os cristãos Reformados concordam no que diz respeito ao divórcio:
“No caso de adultério depois do casamento, a parte inocente é licito propor o divórcio e, depois de obter o divórcio, se casar com outrem, como se a parte infiel fosse morta.
Embora a corrupção do homem seja tal que o incline a procurar argumentos a fim de, indevidamente, separar aqueles que Deus uniu em matrimonio, contudo nada, senão o adultério é causa suficiente para dissolver os laços matrimoniais, a não ser que haja deserção tão obstinada que não possa ser remediada pela igreja ..”

Dos Juramentos
V. 33 – “De modo algum jureis”. Jesus está se referindo a um legalismo estreito e enganador, que exige um juramento especial para obrigar o cumprimento daquilo que foi falado. A implicação de tal abordagem com relação à honestidade, é que só necessitamos ser verdadeiros sob juramento, (Lv. 19:12; Nm. 30:2; Dt. 23:22).

V. 37 – “Seja o vosso falar sim,sim”, é o suficiente para o crente.
 “O que passa disto”. Acrescentando juramento às nossas declarações, ou admitimos que não se pode confiar em nossas palavras costumeiras, ou nos rebaixamos ao nível de um mundo mentiroso. Que vem do maligno. (Jo. 8:44; Mt. 23:16-22; cf. Is. 66:1; Tg. 5:12).
(Alguns ensinavam que certos juramentos obrigavam mais que outros, pois, para evitar maiores responsabilidades, juravam por coisas menores. Jesus ensina que todos sempre devem ser fiéis à sua sua palavra, para que não tenham necessidade de jurar).


Nota – A verdade nos relacionamentos, especialmente entre cristãos, é divinamente ordenada (Ef 4:25; Cl 3:9), e o falar a verdade é essencial à piedade autêntica (Sl 15:1-3). Deus proíbe a mentira, o engano e falsos testemunhos (Êx 20:16; Lv 19:110. Jesus faz a mentira remontar a Satanás (Jo 8:44). Aqueles que como Satanás mentem, com o objetivo de enganar, de injuriar outros são severamente condenados nas Escrituras (Sl 5:9; 12:1-4; 52:2-5; Jr 9:3-6; Ap 22:15). Um modo de reconhecer a dignidade do nosso próximo, que traz em si a imagem de Deus, é reconhecer que ele tem direito à verdade. O falar a verdade mostra respeito devido ao nosso próximo e a Deus e é fundamental à nossa crença e ao amor ao próximo.  


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