A Fé, é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem. Hb.11:1

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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

 

Continuação

 

História do Calendário

( No ano 708 da fundação de Roma ( 46 a.C. pela contagem cristã), Júlio Cesar estabeleceu o Calendário Juliano, começando o ano com 1º de Janeiro. Mas foi só no século sexto A.D. que Dionísio Exíguo, um monge cita que morava em Roma, e que estava confirmando o ciclo da Páscoa, deu origem ao sistema de contagem do tempo a partir do nascimento de Cristo.

Gradualmente, este uso se espalhou, sendo adotado na Inglaterra pelo Sínodo de Whitby em 664, até que ganhou aceitação universal.

Em 1582, o Papa Gregório XIII reformou o calendário Juliano. Contudo, um exame mais detalhado prova que a contagem de tempo, pelo nascimento de Cristo, estava errado desde o começo em diversos anos. Assim, concorda-se atualmente que o nascimento de Cristo deveria ser colocado em cerca de 6-4 a.C.).

 

V. 2 – A sua estrela. Deve ser uma alusão a Nm. 24:17;  “uma estrela procederá de Jacó”, que alguns textos judaicos antigos interpretam como símbolo do Messias.

V. 4 – Escribas. Os escribas eram assim chamados porque era sua tarefa copiar as Escrituras, classificar e ensinar os preceitos da lei oral e manter o registro cuidadoso de cada letra das obras do V. T.. Um oficio destes se fazia necessário numa religião de lei e preceitos e era uma função do V. T. . 2Sm. 8:17; 20:25; 1Rs. 4:3; Jr. 8:8; 36:10,12,26. A este trabalho legitimo os escribas acrescentavam um registro de decisões rabínicas sobre questões do ritual (Halachoth); o novo código resultante daquelas decisões (Mishua); as sagradas lendas hebraicas ( Gemara, formando junto com o Mishua, o Talmude); os comentários sobre o V. T. (Midrashim); as discussões sobre estes (Hagada); e finalmente, interpretações místicas sobre o V.T.. Que encontravam nas Escrituras outros significados além dos óbvios, gramaticais e léxicos ( a Kabala), parecido com o método alegórico de Orígenes. No tempo de nosso Senhor, os fariseus consideravam como ortodoxia aceitar este volume de obras superimpostas que obscureciam as Escrituras. Dando-lhes mais valor, do que às Escrituras.

V. 6 – Há de apascentar. A imagem do pastor foi tirada da vida rural e usada desde tempos antigos, Jo. 10;11; Mq. 5:2.

V. 11 – na…menino. Jesus não estava mais no estábulo, Lc. 2:7. Esta visita ocorreu algum tempo depois do nascimento, v.1;v.16.

Menino pode indicar também “recém nascido”, Jo. 16: 21.

Ouro, incenso e mirra. Riquezas e perfumes da Arábia Jr. 6:20; Ez. 27:22. Ainda que os magos não tivessem consciência do valor simbólico de seus presentes, Mateus os registra para mostrar o cumprimento da passagem do Antigo Testamento, onde os gentios trazem suas riquezas ao rei de Israel, Sl. 72:20; Is. 60:6. Os pais da igreja entendiam o ouro como símbolo da divindade de Jesus; o incenso da Sua pureza e a mirra, de Sua morte ( uma vez que era usado para embalsamar).

V. 15 – …”Do Egito chamei o meu filho”. A citação é de Os. 11:1 que se refere ao povo de Israel como filhos do Senhor, Êx. 4:22. Deus fez voltar da escravidão do Egito o “seu filho” Israel; agora Jesus “o seu filho” por excelência, também esteve exilado naquele mesmo país. (Exemplifica o principio dos pronunciamentos proféticos que geralmente têm um significado latente mais profundo que parece à primeira vista). Compare Is. 41:8; com Is. 42:1-4 e 52:13,14, onde servo-nação e o Servo-Filho ambos foram focalizados; também Rm. 9:4,5.

 

                                                Cont..

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